19 Dezembro 2017
Dois empresários chineses pagaram milhões de dólares para uma companhia brasileira que subornou funcionários ambientais de um estado da Amazônia para exportar ilegalmente madeiras preciosas para a China, noticia o jornal inglês The Guardian. Mas, “em um raro sucesso contra o aumento do desmatamento na Amazônia”, a polícia e os promotores brasileiros conseguiram parar o esquema antes das exportações. Os danos evitados superariam R$ 100 milhões.
A reportagem foi publicada por Jornal do Brasil, 18-12-2017.
No total, 31 pessoas foram denunciadas por crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro, organização criminosa, corrupção ativa e passiva, inserção de dados falsos em sistema de informações e falsidade ideológica. Entre elas, os dois empresários chineses, empresários brasileiros, autoridades de meio ambiente e ex-chefe do instituto de licenciamento ambiental do estado do Amapá.
Foram identificados investimentos na empresa Pangea feitos pelos chineses Xiaoliang Xu e Xie Ping com a finalidade de exportar madeira em larga escala para a China. Sílvio Veriano Porto, sócio da empresa Pangea Mineração, confirmou, em depoimento, o recebimento de pelo menos R$ 10 milhões, em espécie ou em contas de terceiros. Os chineses foram denunciados nas ações do MPF e contra Xiaoling Xu há, ainda, pedidos de prisão preventiva e de inclusão do seu nome na lista vermelha de procurados da Interpol.
Confira a reportagem na íntegra:
Brazilian police foil million-dollar fraud to export precious Amazon wood to China.
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Esquema ilegal de chineses na Amazônia repercute no ‘The Guardian’ - Instituto Humanitas Unisinos - IHU