06 Dezembro 2017
Agora, pessoas buscando alimentos na
Igreja e dizendo que estão cozinhando com lenha!
Isto é São Paulo!
o gás subiu hj!
Mais um dia. Mais um dia de crueldades e tripúdios federais, estaduais, municipais & privados contra os mais fracos e vulneráveis. Mais um dia de aumento abusivo de preço de item essencial à subsistência das famílias, mais um dia de denegação do direito aos serviços públicos essenciais nos três níveis, mais um dia (e já lá se vão anos) sem que os supremos juízes julguem a validade de regalias autoconcedidas por juízes, em meio à penúria geral, na forma de "auxílios" luxuosos - por exemplo.
No Rio, mais um dia de calote nos servidores públicos fluminenses (que continuam a trabalhar!), mais um dia no processo de demolição de uma grande universidade pública, mais um dia de "operações" imbecis em favelas - por exemplo.
Me atenho aqui e agora a essa última dimensão do cotidiano absurdo. Mais um dia em que a violência de Estado tem resultado nulo em relação aos seus objetivos declarados, mas deixa para trás um saldo habitual de moradores e "suspeitos" mortos, feridos ou esculachados. E de milhares de crianças impedidas de ir à aula. Crianças que já vivem, fora da escola, um cotidiano pesadíssimo de violências e privações. São milhares de crianças a quem, diariamente, realizando "operações" inúteis e nefastas em horário escolar, o Estado retira, com mão armada, o que finge dar com mão suja de giz. Se tiver giz.
Que futuro, para além do presente desumano, se prepara para essas crianças com a conivência, por omissão, de toda uma sociedade? Que caminhos se espera que elas possam vir a trilhar, se tudo lhes é sonegado?
Mesmo para quem só consegue pensar o mundo, e tudo que está no mundo, sob o prisma da "relação custo-benefício", essa política de guerra "às drogas" e confronto cotidiano com o tráfico local, considerados o cortejo de "efeitos colaterais" tétricos que produz e os pífios resultados repressivos alcançados, é simplesmente uma insanidade. E no entanto continua. E amanhã, para além dos novos mortos, feridos e esculachados, haverá milhares de crianças cariocas e fluminenses sem aula outra vez.
Nunca pareceu tão necessário e ao mesmo tempo tão inútil dizer e repetir certas coisas. Impregnados pelo entorpecimento geral, seguimos convivendo com o intolerável que se generaliza. Não escaparemos aos seus efeitos.
Israel é um Estado racista, que não reconhece plenos direitos de cidadania a não-judeus, mesmo que nascidos e criados em seu território.
Israel anexa pela força territórios alheios, desrespeitando resoluções das Nações Unidas em contrário.
Israel se escuda nos vetos dos governos norte-americanos no Conselho de Segurança para não ser punida pelo seu comportamento criminoso.
Por isso tudo, até que modifique seu procedimento, Israel deve ser tratada pela comunidade internacional como foi tratada a África do Sul do apartheid. Vale a pena recordar que o boicote internacional foi um poderoso instrumento para enfraquecer e derrotar o apartheid.
Agora, defensores da política de Israel vêm com algo mais: como bem denunciou Milton Temer aqui no Facebook, o cônsul honorário de Israel defende, em artigo no Globo de hoje, a inexistência do povo palestino.
A motivação disso é clara: desconhecer os direitos dos palestinos e buscar argumentos para radicalizar a política de Estado racista e imperialista desenvolvida por Israel.
O povo judeu já trouxe gigantescas contribuições para a Humanidade, e é uma pena que esse legado histórico seja comprometido pelo que é hoje Israel.
Os judeus progressistas e humanistas devem ter consciência disso.
Glifosato, mais conhecido como Round-Up®, é o agrotóxico mais vendido no país. Proibido em vários países do mundo, o composto pode causar câncer e problemas genéticos, contamina a água e, também, se espalha pelo ar. Porque a lei e a informação no país têm sido moldada literalmente a toque de caixa de acordo com os interesses desse mercado bilionário de venda de insumos agrícolas, os riscos à saúde da população brasileira e ao meio ambiente têm sido ignorados pelo governo e pela mídia. Hoje, na água potável do brasileiro, temos 5 mil vezes mais resíduo de glifosato do que na União Europeia.
Saiba mais:
ATLAS: "Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia", de Larissa Mies Bombardi, Laboratório de Geografia Agrária, FFLCH - USP, São Paulo, 2017:
Agrotóxico na água do Europeu, não! Já no copo do Brasileiro 5 mil vezes mais não é problema.
O alimento precisa ser nosso remédio e não a morte.
Não podemos mais fechar os olhos para o uso indiscriminado de agrotóxicos. Quem prejudica quem produz e quem consome, que contamina a água, o ar, a terra, o planeta.
Nosso país é maios consumidor mundial de agrotóxicos, sendo que boa parte dos produtos usados aqui é proibido em outros países devido ao seu perigo.
Na contramão desses dados nosso projeto de lei que garante alimentos orgânicos, sem agrotóxicos, na alimentação servida das escolas da rede pública estadual foi aprovado e aguarda a sanção do governador.
Qual país quebrado do mundo, perdoa 1 trilhão de impostos de petrolíferas estrangeiras? Podem me responder?
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