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O longo caminho dos emojis

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04 Outubro 2017

Como fazer para que um desenho se torne um emoji mundial? Essa pergunta foi feita por Jenny 8. Lee, uma jornalista estadunidense, quando escreveu a uma amiga para convidá-la para comer e não encontrou, no chat do WhatsApp, o ícone de uma empanada. Ao notar essa carência no dicionário virtual e pesquisar como funciona o mundo dos emojis – uma empresa com só doze membros aprova todos os desenhos para qualquer rede social –, Lee formou uma comunidade (EmojiNation) para aproximar a criação dos desenhos aos próprios usuários. “Uma espécie de emoji do povo para o povo”, descreveu. Um grupo de argentinos já fizeram um pedido: um emoji de mate.

Fonte: Página/12


A reportagem é de Jeremías Batagelj, publicada por Página/12, 02-10-2017. A tradução é do Cepat.

Jenny 8. Lee – ela mesma pede que escrevam seu nome com número e ponto – se declara uma “ativista do emoji”. Há apenas alguns anos atrás, a única relação que mantinha com esses desenhos era por meio dos grupos de WhatsApp e chats em redes sociais. “Quando me correspondia com minha amiga Yiying Lu, ficava surpresa por não existir um emoji de empanadas. Não só porque há emojis de várias comidas japonesas, como também porque os dumpling são universais. Existem na Argentina, na Polônia, na Itália e até na Geórgia”, comentou Lee, que esteve presente no recente Media Party 2017, o evento de três dias, 13, 14 e 15 de setembro, no qual mais de 2000 pessoas debateram sobre a convergência entre tecnologia e meios de comunicação.

O primeiro emoji foi criado por Shigetaka Kurita, um desenhador japonês da agência de comunicação Docomo, em 1990. Para Lee, que trabalhou nove anos no jornal New York Times, o primeiro passo para impulsionar o emoji de empanada foi saber de onde vem, justamente, os emojis. E a resposta a levou até o estado da Califórnia, nos Estados Unidos. “Existe uma empresa, Unicode, que controla todos os desenhos de todas as redes sociais. Até esse momento, a companhia contava só com doze pessoas, todos eles engenheiros entre os 50 e 60 anos”, acrescentou. A única condição para integrar o consórcio da Unicode e escolher emoji por emoji é contribuir com 18.000 dólares por ano. Por isso mesmo, sua dúzia de membros são apenas os representantes de grandes multinacionais (Facebook, Google, Microsoft, Apple, Huawei, entre outras) e um funcionário do governo de Omã. Lee não gastou esses milhares de dólares, mas, ao contrário, por uma soma muito menor – 75 dólares – pôde participar das reuniões da Unicode como membro, ainda que sem voz, nem voto, e assim fazer lobby para seu projeto pessoal: o emoji de empanada.

Pois bem, quais são os passos necessários para que se aceite um emoji? Lee detalhou cada um deles. “Quando você já tiver a ideia, escreva a proposta para um diretor da Unicode. O primeiro a revisar o projeto é um subcomitê de emoji, que demora várias reuniões para decidir se a proposta é aceita. Em seguida, com a sua aprovação, envia-se o projeto ao comitê completo da Unicode, que se reúne a cada três meses. Se o projeto novamente for aprovado, deve passar por revisões para que, ao final do ano, seja votado na eleição geral que decide quais serão os próximos emojis do ano que se inicia. No total, o processo pode durar até 24 meses”. Demanda popular, visualmente distinguível e múltiplos usos são alguns dos requisitos necessários para que a Unicode aceite o pedido de um novo emoji. Por outro lado, os pontos negativos para a proposta, sustentou a jornalista estadunidense, são o desenho de um emoji específico, redundante o que inclua uma logomarca.

Do dia em que ficou chateada com sua amiga, no celular, e não encontrou o emoji de empanada até que finalmente Google, Facebook e WhatsApp introduziram seus próprios desenhos, Lee precisou esperar pouco mais de 700 dias. Neste intervalo, a diretora da editora Plympton foi nomeada membro estável de reuniões da Unicode, ainda que continue sem voz e voto nas eleições. Ao mesmo tempo, junto a um grupo de pessoas ao redor do mundo, esboçou a EmojiNation, uma plataforma “popular” para que as pessoas apresentem seus desenhos para inclui-los no dicionário virtual das redes sociais.

Lee não considera os emojis meros desenhos, mas os compreende como uma representação da sociedade. As últimas mudanças que foram acrescentadas nos chats foram o desenho de uma mulher com hijab - proposto por uma mulher da Arábia Saudita -, a inclusão de diferentes raças para os emojis de homens e mulheres e até o governo da Finlândia incluiu um pedido para que se acrescente um ícone de uma sauna.

“Quem não utilizaria o emoji do mate?” Seria algo muito útil”, comentaram, no encerramento do Media Party, quatro jovens que enviaram a proposta ao consórcio da Unicode. A apresentação não consistiu apenas em desenhar o emoji (com mate, erva e bombilha), como também no enriquecimento do projeto com dados e estatísticas: os quatro afirmaram que, hoje em dia, em mais de 11 países se toma mate – sendo Síria seu principal importador –, e acrescentaram que no Uruguai e na Argentina há mais menções dessa bebida, em redes sociais, que qualquer outra. “O mate é nossa representação como país e como cultura. Não significa uma moda, mas, sim, algo nosso, desde sempre e para sempre”, completaram.

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