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Três acampamentos do MST estão sob ataque

Foto: Wilson Dias/ Agência Brasil

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19 Julho 2017

Ataques brutais sucessivos no campo brasileiro neste começo de semana: dois acampamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Minas e no Pará estão enfrentando, nos últimos dias ataques de pistoleiros com proteção de tropas da Polícia Militar; um acampamento no Espírito Santo sofreu na segunda (17) um despejo violento em ação da Polícia Militar que prometia mais ações para esta terça; uma comunidade pesqueira aguarda a qualquer momento uma violenta reintegração de posse em Minas. As informações são do MST, da Comissão Pastoral da Terra (CPT) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Conselho Pastoral dos Pescadores-MG, também da CNBB. A brutalidade no campo brasileiro aumenta a cada dia desde o golpe. Já são 48 os assassinados em ações de pistoleiros, da PM e Polícia Civil em vários Estados, desde o início de 2017.

A reportagem é de Mauro Lopes, publicada no blog Caminho Pra Casa, 18-07-2017.

O primeiro acampamento do MST a sofrer ataque está localizado na Fazenda São José/Liberdade, em Coronel Pacheco (MG), sob ataque desde a última sexta-feira. Depois de invadirem o acampamento os pistoleiros e policiais militares atearam fogo nos arredores do acampamento na segunda, posicionando-se de armas em punho atrás do acampamento, para impedir as famílias de combaterem o fogo. As ações violentas prosseguiram nesta terça (18).

O segundo acampamento é o Hugo Chávez, localizado em Marabá (PA), que está sob ataque de pistoleiros desde o último sábado, sem que a PM interfira para conter a ação ilegal das tropas paramilitares dos fazendeiros. O primeiro ataque ao Acampamento Hugo Chávez, no Pará, começou por volta das 23 horas da noite de sábado. Uma caminhonete com homens armados passou em frente e disparou várias vezes em direção à entrada do acampamento. No domingo (16), o tiroteio recomeçou às 13 horas, quando os pistoleiros atearam fogo ao redor do acampamento e nas roças de feijão e mandioca plantadas pelas famílias. Muitas mulheres, idosos e crianças entraram em desespero na hora do ataque e passaram mal com a fumaça.

A fazenda Santa Tereza, hoje acampamento Hugo Chávez, abriga 300 famílias que produzem alimentos para consumo próprio e comercialização. O local também possui uma escola organizada pelos próprios acampados e atende cerca de 180 educandos, entre crianças, jovens e adultos. As famílias – que ocupam a área desde 8 de junho de 2014.

Na segunda (17), cerca de 200 pessoas foram até o acampamento a fim de prestar solidariedade às famílias o MST. Fazem parte da delegação professores e alunos da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), Comissão Pastoral da Terra (CPT) e vários sindicatos de trabalhadores. Pela manhã fizeram uma visita nas áreas de roça onde os pistoleiros atearam fogo e conversaram com as famílias. Mesmo com a chegada da delegação os pistoleiros ainda transitam nesta terça pela estrada, a fim de intimidar qualquer ação de ajuda às famílias.

O terceiro acampamento a sofrer ações violentas localiza-se em Conceição da Barra, no Espírito Santo. Os acampados, que transformaram um canavial abandonado em 50 hectares de produção saudável de alimentos, viram suas casas e lavouras serem destruídas por tratores e pela tropa de choque.

“O Estado disponibilizou cavalaria, tropa de choque, helicóptero, ambulância, hospital, delegacia, tratores e caminhões para despejar as famílias. Funcionários do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) levaram um rolo de lona para cobrir o que sobrou dos barracos destruídos pelos tratores e pelo fogo”, denunciou Adelson Lima, da direção estadual do MST. As famílias desabrigadas ainda se submeteram a situação desumana à mercê da chuva, que molhou móveis e roupas.
Com a desfiguração do acampamento, as famílias se deslocaram para uma área quilombola próximo à região, onde foram solidariamente acolhidas pela comunidade tradicional enquanto se reorganizam para a luta. Outros despejos estavam previstos para esta terça.

As 45 famílias de baixa renda da Comunidade Tradicional Pesqueira e Vazanteira de Canabrava, situada às margens do Rio São Francisco, no município de Buritizeiro (MG) estão em pânico. Também nesta terça, o comandante da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel Hélbert Figueró, subordinado ao govenador Fernando Pimentel (PT), autorizou o cumprimento da ordem de reintegração de posse expedida por um juiz da Vara Agrária, Pedro Fiúza, contra as famílias.

O caso ainda mais escandaloso, pois a Comunidade sequer reivindica a área da fazenda, um grande latifúndio improdutivo, mas exclusivamente a área de domínio da União onde se localiza. A Mesa Negociadora das Ocupações do Estado, que vinha construindo um acordo para solucionar de forma pacífica e justa o conflito, está sendo desrespeitada pela operação policial. O Judiciário, a PM e o governo de Minas irão colocar em situação de fome famílias que retiram seu sustento do trabalho produtivo na vazante e da pesca.

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