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25 Mai 2017

A paz entre israelenses é algo feito, ou quase, graças a ele. Palavra de Donald Trump. Mas, nessa quarta-feira, ele teve que fazer outra: com o Papa Francisco. Tendo chegado nessa terça-feira à noite em Roma, o presidente dos Estados Unidos, na manhã dessa quarta-feira, esteve no Vaticano para uma das etapas mais delicadas da sua primeira missão estrangeira. Com o Papa Francisco, as relações – à distância – foram tensas durante a campanha eleitoral e também depois.

A reportagem é de Federico Rampini, publicada por La Repubblica, 24-05-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O pontífice criticou explicitamente o muro com o México, a xenofobia de Trump. Este último respondeu-lhe no mesmo nível: “Com que direito o papa decide quem é um bom cristão e quem não é?”. Dois personagens carismáticos e nos antípodas. O hiperpopulista agressivo contra o papa mais progressista desde os tempos de João XXIII: a partida do século.

A expectativa pelo encontro dessa quarta-feira, com razão, era enorme: a “química” entre os dois é uma verdadeira incógnita, embora, nessa terça-feira, o chefe da Casa Branca disse: “Estou honrado pelo fato de ele ter me convidado. Tenho muito respeito por ele”. Haverá algum tipo de reconciliação ou a constatação de um “gelo” insuperável?

Antes de chegar à capital da cristandade, Trump, com uma escolha de itinerário sem precedentes, visitou as outras duas religiões monoteístas e da cepa abraâmica: o Islã guardião das sagradas mesquitas na Arábia Saudita e o judaísmo.

Em Belém, o seu anúncio: a paz entre israelenses e palestinos será feita. Detalhes, zero: nenhum plano. Os seus partidários estão confiantes: é típico do grande negociador, um homem de negócios de sucesso como ele nunca mostra as suas cartas com antecedência. Tanto Benjamin Netanyahu quanto (e isso surpreende ainda mais) Mahmoud Abbas parecem acreditar na palavra dele.

“Estou pessoalmente empenhado – disse Trump – para ajudar israelenses e palestinos para que alcancem um acordo de paz. Eu tive um encontro com o presidente Mahmoud Abbas e posso lhes dizer que os palestinos estão prontos para buscar a paz. Eu sei que vocês já ouviram isso antes. Mas eu digo a vocês, eles estão prontos. E, depois de ter encontrado o meu amigo muito querido Benjamin [Netanyahu], posso lhes dizer que ele também está pronto para buscar a paz. Ele a quer. Ele ama as pessoas. Ama especialmente o povo israelense. Benjamin Netanyahu quer a paz.”

Repetições ao extremo, frases prontas, genéricas e de um simplismo tal a ponto de poder chegar àqueles que fizeram apenas o quinto ano: é o estilo de Trump, os estadunidenses se acostumaram com ele durante a campanha eleitoral. No exterior, provavelmente, um pouco menos.

Apenas no fim do seu discurso, o presidente introduziu uma vaga referência às dificuldades de uma obra que muitos de seus antecessores tentaram (Carter e os dois Bush, Clinton e Obama) com resultados sempre decepcionantes ou até mesmo falimentares. “Fazer a paz – advertiu – não será fácil. Ambas as partes deverão enfrentar decisões árduas. Mas, com determinação, compromisso e a fé de que a paz é possível, israelenses e palestinos podem fazer um acordo.”

Não houve o golpe de cena que alguns esperavam, ou seja, um encontro repentino a três entre Trump, Netanyahu e Mahmoud Abbas. Zero detalhes sobre questões fundamentais como os assentamentos de colonos israelenses nos territórios ocupados e o status de Jerusalém. Sobre os detalhes, Trump talvez não saiba nada e, provavelmente, não quer saber. Ele encarregou o seu genro, Jared Kushner, e o seu ex-advogado de negócios, Jason Greenblatt, de negociar a paz. Eles é que verão isso. Como e quando, não se sabe.

Netanyahu, enquanto isso, ganhou uma visita de alto valor simbólico, a reafirmação de um sólido apoio estadunidense e a denúncia do acordo com o Irã sobre a questão nuclear. Abbas não ganhou nada, mas ele também tenta a sua lua de mel com o novo governo, na esperança de que algo de bom virá.

Mas já voam as faíscas sobre o atentado em Manchester. Trump diz sobre os terroristas: “Eu não vou chamá-los mais de monstros, porque ficariam orgulhosos. Vou chamá-los de perdedores, é isso que eles são, perdedores.” Loser, isto é, perdedor ou azarado, na linguagem de Trump, é o pior insulto que existe.

Netanyahu aproveitou a oportunidade para atacar Mahmoud Abbas: “Agora condenam o massacre em Manchester. Mas, se fosse um terrorista palestino, e se as vítimas fosse israelenses, então a Autoridade Palestina mandaria dinheiro para os familiares do terrorista. É a sua lei. É uma lei que deve ser abolida”.

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