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Francisco, peregrino, na Basílica de São Bartolomeu que mostra uma época de novos mártires

Ícone dos Novos Mártires da Basílica de São Bartolomeu. (Crédito: Comunidade de Sant’Egidio)

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23 Abril 2017

Estamos vivendo uma época de novos mártires, onde milhares de homens e mulheres sofrem perseguição ao redor do mundo por causa da fé cristã. A visita do Papa Francisco à Basílica de São Bartolomeu, em Roma, apontou os holofotes para a grande coleção de relíquias e pertences aos mártires dos séculos XX e XXI.

A reportagem é de Claire Giangravè, publicada por National Catholic Reporter, 22-04-2017. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

O Papa Francisco visitará a Basílica de São Bartolomeu, situada na Ilha Tiberina, para celebrar uma missa em memória dos novos mártires dos séculos XX e XXI.

“O papa aceitou o convite com grande alegria”, disse em entrevista Marco Impagliazzo, presidente da Comunidade de Sant’Egidio de Roma. “Também porque estamos vivendo uma época de novos mártires”.

Em 36 d.C., Santo Estevão, o primeiro mártir, foi arrastado pela cidade e apedrejado até a morte por pregar os ensinamentos de Jesus. Em 1480, mais de 800 cidadãos da localidade italiana de Otranto foram decapitados pelos turcos por não quererem converter-se ao Islã. Em julho de 2016, Jacques Hamel, padre francês, teve a sua garganta cortada por se recusar a jurar lealdade ao Daesh (ISIS).

A perseguição aos cristãos ocorre há séculos e, apesar do que muita gente pensa, ela continua a fazer milhares de vítimas até hoje. Na Ilha Tiberina em Roma há uma basílica inteiramente dedicada a prestar testemunho aos homens e mulheres bravos que deram suas vidas por Cristo.

Basílica de São Bartolomeu: lar para os novos mártires


Ícone dos Novos Mártires da Basílica de São Bartolomeu. (Crédito: Comunidade de Sant’Egidio)

O exterior simples da igreja dá lugar a um espaço amplo dividido em três corredores por colunas altas de mármore que datam da Roma antiga. Num primeiro olhar, os visitantes podem se surpreender com a beleza cintilante do principal altar e não notar os tesouros nas capelas laterais. De perto, é possível observar os incontáveis artefatos e relíquias cuidadosamente conservados dentro da igreja.

À direita, lê-se sobre uma placa de latão: “Novos mártires do nazismo”, e atrás encontra-se um conjunto ordenado de objetos. Por exemplo, uma pedra que foi lançada pela SS alemã contra a casa de D.Joannes Baptista Sproll, bispo de Rottenburg-Stuttgart, exilado por fazer oposição ao programa nazista de eutanásia.

Aí perto, um recipiente com hóstia consagrada encontrou o seu lugar de descanso, anos depois de ter sido contrabandeado na prisão pela esposa de Eugen Bolz, católico decapitado em 23-01-1945 pelo regime nazista.

Só se precisa cruzar o corredor central para ver o que aconteceu com os cristãos que viviam sob o regime comunista. Sobre o altar, há uma pequena cruz, que foi distribuída secretamente na Albânia após o decreto de 1967 que proibia todas as manifestações religiosas em público e em privado.

Em cada uma das capelas laterais há uma coleção cuidadosa de coisas que os novos mártires deixaram para trás. Da África, da Ásia e do Oriente Médio, das Américas e da Europa, a Igreja guarda lembranças, incluindo o breviário do padre francês Hamel.

A basílica inclui objetos que pertenceram a não católicos mortos em nome do cristianismo, tais como membros da Fraternidade Anglicana Melesiana assassinados na ilha de Guadalcanal, pertencente às Ilhas Salomão, em 2003.

A visita do papa à basílica representará um passo em direção à relação entre os cristãos, segundo Impagliazzo. O ecumenismo, hoje, “é marcado por um ecumenismo de sangue: já estamos unidos em sangue”, falou em entrevista à Rádio Vaticano. “O escândalo da Igreja dividida permanece, que ainda não se realizou o Mandamento do Senhor, de que todos sejam um”.

Muito embora guarde relíquias e pertences dos novos mártires, não há nada de novidade quanto à basílica em si. Ela foi construída no ano 1000 por ordem do sacro imperador romano Otão III com a intenção de manter as relíquias de São Bartolomeu. As relíquias nunca teriam saído de Roma para a localidade italiana de Benevento, em consonância com uma longa tradição na Itália de mostrar-se possessivo quando se trata dos santos e seus pertences.

A magnífica igreja, construída para acolher um santo, encontrou uma nova finalidade 1000 anos mais tarde, quando o Papa João Paulo II instituiu uma comissão para os “novos mártires” encarregada de analisar informações referentes aos mártires cristãos do século XX, posta a funcionar dentro da basílica.

A comissão reuniu 12 mil dossiês sobre os mártires provenientes de todo o mundo em seus dois anos de trabalho. A basílica se transformou em um lar para os que foram oprimidos em suas próprias casas ou na casa de Deus, e foi concedida à Comunidade de Sant’Egidio, comunidade de leigos voltados para o diálogo inter-religioso.

Um ícone para unir os mártires das igrejas orientais e ocidentais

Para oferecer uma recordação duradoura do trabalho feito na basílica pela comissão e pelas incontáveis vidas cristãs perdidas a cada ano pelo ódio e perseguição, em 2002 João Paulo II presenteou a igreja com um grande ícone dedicado aos mártires do século XX.

O ícone representa os mártires descobertos durante o estudo da comissão retratados numa cena descrita do livro do Apocalipse (7,9): “Depois disse eu vi uma grande multidão, que ninguém podia contar: gente de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam todos de pé diante do trono e diante do Cordeiro. Vestiam vestes brancas e traziam palmas na mão”.

A cena foi escolhida em referência ao grande número de cristãos que sofreram perseguição desde o alvorecer do século XX. Os mártires reúnem-se ao redor da figura de Cristo cercado por Maria, o evangelista João e João Batista, bem como dos apóstolos Pedro, Paulo e André.

Abaixo do ícone, a terra é retratada. Em seu centro, um campo de concentração, um ponto focal de oração e unidade entre as igrejas orientais e ocidentais. Abaixo, uma representação de paredes desmoronando, igrejas profanadas e perseguições como as sofridas pelos muitos mártires lembrados na basílica. À direita, mártires revivem a Paixão de Cristo através de provações, tortura, desprezo e execução. À esquerda estão imagens de resiliência, com os mártires rezando e ajudando-se na fé.

O ícone é uma verdadeira celebração e representação do sacrifício de muitos por causa da fé cristã e uma lembrança dos perigos que os cristãos ainda enfrentam em muitas partes do mundo.

Novamente Francisco põe os novos mártires no palco central

Durante a Liturgia da Palavra a ser celebrada pelo Papa Francisco, parentes e amigos de alguns dos novos mártires darão testemunho: Karl Schneider, filho de um pastor morto num campo nazista em 1939; Roselyne Hamel, irmã de Hamel, assassinado na França ano passado; Francisco Hernandez Guevara, amigo de William Quijano morto em 2009 na América Central por tentar dar uma alternativa aos jovens longe das gangues.

Após a homilia, o papa também terá a oportunidade de visitar as capelas laterais da basílica e prestar homenagem aos mártires. Depois da oração pelos novos mártires, Francisco vai se reunir com uma série de refugiados, vítimas mulheres de tráfico humano e menores migrantes não acompanhados.

A visita papal vai dar uma outra oportunidade para que a Igreja, como um todo, se una em oração e admiração pelas vítimas da perseguição aos cristãos ao redor do globo. A Basílica de São Bartolomeu por vezes esquecida será o palco central de um grande debate concernente à tolerância religiosa e o diálogo inter-religioso.

“Os cristãos de hoje vivem a fé pacificamente e com humildade”, disse Impagliazzo. “Essa deve ser a mesma resposta aos que desejariam usar o nome de Deus para a violência”.

Nota de IHU On-Line: Para ver o vídeo da peregrinação do Papa Francisco à Basílica de São Bartolomeu, clique aqui.

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