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06 Abril 2017

"No pano de fundo desse contexto, a globalização da economia, a revolução dos transportes e das comunicações, particularmente da informárica, contribuiram para uma maior visibilidade dos estrangeiros. Tornando-se ao mesmo tempo mais numerosos, mais visíveis e mais próximos, tornam-se igualmente um alvo mais direto para a discriminação e a intolerância", escreve Alfredo J. Gonçalves, padre carlista, assessor das Pastorais Sociais.

Eis o artigo. 

A criminalização dos migrantes é coisa conhecida e notória. Do ponto de vista local, regional ou nacional, o outro/diferente/estrangeiro torna-se o “bode expiatório” nos momentos de crise, tensão ou conflito. A resposta consiste em defender o status quo e recuperar a coesão social, eliminando os elementos de desordem. Instala-se então o velho princípio: a agressividade sobre o inimigo externo ou estranho converte-se em moeda corrente para a ordem e a paz interna.

A eleição de Donald Trump à Casa Branca, nos Estados Unidos, associada à emergência de outras lideranças e grupos simultaneamente populistas, nacionalistas e intransigentes, ajudou a ampliar essa agressividade, estendendo-a a um nível mundial. O processo eleitoral em curso nos vários países europeus, por exemplo, vem trazendo à luz uma onda conservadora de extrema direita, aguerrida e preconceituosa diante do número crescente de imigrantes que batem às portas do velho continente. A xenofobia ganha terreno a olhos vistos, e mais ainda a islamofobia.

No pano de fundo desse contexto, a globalização da economia, a revolução dos transportes e das comunicações, particularmente da informática, contribuíram para uma maior visibilidade dos estrangeiros. Tornando-se ao mesmo tempo mais numerosos, mais visíveis e mais próximos, tornam-se igualmente um alvo mais direto para a discriminação e a intolerância. Sua presença facilmente identificável em todas as grandes cidades e metrópoles – para não falar das fronteiras, campos de refugiados e centros de acolhida – aumenta a condição de vulnerabilidade a que estão expostos. Com isso, a violência cresce e a guerra está declarada.

Daí o fechamento e maior controle das fronteiras, por uma parte, e o desencadeamento da “caça às bruxas”, por outra! Erguem-se muros e intensifica-se o policiamento de autodefesa. Com o pretexto da situação irregular (“clandestinidade”), de pequenas infrações, do temor da infiltração terrorista ou do risco de roubar o emprego de “nossos cidadãos”, os imigrantes passam a ser identificados, perseguidos, às vezes encarcerados ou deportados. Também esta prática não é nova, mas cresce com o medo e a insegurança que se generalizam especialmente a partir dos atentados às torres gêmeas do World Trade Center, em setembro de 2001, nos USA. Outros atentados recentes em diversos países da Europa só fizeram aumentar a fobia, o pânico e os mais sofisticados sistemas de segurança. Migração deixou de ser uma dimensão da “questão social”, na linguagem do Ensino Social da Igreja, para converter-se em caso de polícia e de segurança nacional.

Nas teocracias medievais, onde a divindade era a suprema referência para todas as aventuras humanas sobre a face da terra, as principais vítimas eram as bruxas e os hereges, julgados pela Inquisição e condenados à fogueira. No século das luzes, onde a razão assume o lugar da divindade como última instância para a busca da verdade, surge a “nau dos insensatos”, conforme a História da Loucura de Michel Foucault. Em tempos de escassez de mão-de-obra, como em determinados períodos da explosão industrial, os mendigos e desempregados passam a ser mal vistos, perseguidos e postos a trabalhar. Nas derradeiras décadas, com a economia globalizada e o intenso vaivém dos migrantes em todas as direções, esses últimos passam a ser o foco da violência coletiva.

Persiste, portanto, o grande desafio diante do “outro”: por uma parte, como combater a visão de que migrante é sinônimo de “problema, perigo ou ameaça”? Por outra, como transformar sua presença cada vez maior e mais plural em uma potencialidade de intercâmbio sociocultural em vista da paz, onde saem enriquecidos tanto quem chega quanto a comunidade que acolhe?

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