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Poderá o apoio do Conselho dos Cardeais a Francisco trazer consequências inesperadas?

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17 Fevereiro 2017

Recentemente o Conselho dos Cardeais assessores do Papa Francisco emitiu um comunicado em apoio ao pontífice à luz de ataques recentes, e a intenção era claramente nobre. No entanto, podemos nos perguntar se a iniciativa não traria consequências inesperadas, incluindo uma pressão para que outros bispos sigam o exemplo.

A reportagem é de John L. Allen Jr., publicada por Crux, 15-02-2017. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

De modo geral, sabemos quando um administrador está em apuros no momento em que alguém publica uma nota manifestando sua “plena confiança” nele. Se um conselho corporativo faz isso para o CEO, é quase certo estar havendo um escândalo ou uma queda nos lucros. Se o proprietário de uma franquia esportiva faz isso para o técnico, é quase certo que a equipe esteja caindo de produção.

Isso posto, devemos dizer que a Igreja Católica certamente não é uma corporação empresarial nem um time de esportes. Há muitas diferenças, inclusive em um ponto central: um CEO ou um técnico podem ser demitidos, mas não um papa.

Mesmo assim, certamente há um sentido em que, na segunda-feira, o Conselho dos Cardeais assessores – órgão criado pelo Papa Francisco para ser o seu conselho principal em assuntos concernentes ao governo da Igreja –, tenha se sentido compelido a publicar a seguinte declaração/nota que aqui reproduzimos. Para ter certeza de que ninguém deixasse de perceber o seu conteúdo, o Vaticano não mandou o texto na sua newsletter diária, e sim via email específico.

“Em relação a recentes acontecimentos” – diz a nota –, “o Conselho de Cardeais expressa seu pleno apoio ao trabalho do Papa, assegurando ao mesmo tempo a adesão e sustentação plenas à sua pessoa e seu magistério”.

O Conselho é coordenado pelo Cardeal Oscar Rodriguez Maradiaga, de Honduras, e seu membro americano é o Cardeal Sean P. O’Malley, de Boston.

Por “recentes acontecimentos”, claro está o que a declaração tem em mente: os pôsteres críticos ao Papa Francisco que foram espalhados por Roma no dia 4 de fevereiro, uma versão em formato de paródia do jornal vaticano que circulou naquela semana, e o clima geral de frustração em alguns círculos conservadores e tradicionalistas, com as acusações de que Francisco é um “valentão” que usa as alavancas do poder para silenciar ou intimidar a crítica.

O Cardeal Reinhard Marx, de Munique, na Alemanha, membro do C9, comentou sobre a declaração do grupo em coletiva de imprensa na quarta-feira.

“Não quisemos fazer muito caso disso, não quisemos fazer um drama da situação, mas acho que era o momento de o nosso grupo repetir que estamos apoiando o papa, que estamos juntos”, disse Marx. “Penso que a recepção e a reação do que fizemos mostraram que foi bom, e bem-aceito, que o Conselho dos Cardeais tenha feito este destaque”.

“Temos debates na Igreja, isso está claro; são discussões, tensões normais”, continuou. “Sempre será assim. Mas numa época como essa, também está claro para nós católicos que a lealdade ao papa é fundamental para a fé católica, para os fiéis católicos”.

Claro também está que a intenção é nobre – um grupo de cardeais que percebem que o papa a quem auxiliam está sob fogo, e que quiseram expressar solidariedade. Eles bem podem ter tido em mente algo que o Cardeal Christoph Schönborn, de Viena, pedia já em janeiro de 2013, quando o Papa Bento XVI anunciou que renunciaria, e Schönborn se perguntou em voz alta se os cardeais haviam feito o suficiente para apoiá-lo nos momentos difíceis.

Essa nota dos cardeais pode muito bem ter sido adotada rapidamente e sem muita discussão, visto que quase não havia necessidade de um debate geral sobre se os cardeais apoiavam ou não o papa.

Sob a lei das consequências indesejadas, no entanto, há algumas implicações potenciais decorrentes do comunicado do C9 que valem a pena observarmos.

Em primeiro lugar, podemos nos perguntar se uma tal nota empresta algum significado às críticas contra Francisco que, até aqui, era discutível.

Desde o início, a maioria dos analistas vem alertando contra os exageros de uma tal resistência, salientando o fato de que esta mera resistência pode fazer surgir uma onda de postagens no Twitter, ou produzir alguns pôsteres, mas não significa que tenha conquistado um grande espaço sociológico.

As pesquisas ainda mostram que o Papa Francisco possui um grande apoio nas bases, que ele continua ter uma grande aprovação pública e que há poucas provas de deserções generalizadas em protesto contra suas posições, em termos de frequência à missa, doações financeiras à Igreja, etc.

Ou seja, até agora é possível achar que as críticas não deixem de ser as mesmas críticas costumeiras, sendo nada especialmente sério. Ao envolverem-se com elas neste nível hierárquico, no mínimo é válido se perguntar sobre se os cardeais não acabaram fazendo, sem querer, um favor à oposição.

Em segundo lugar, vale também perguntar sobre se o C9 pode ter pressionado, sem querer, outros grupos de bispos ao redor do mundo no sentido de seguirem o exemplo e emitir os seus próprios comunicados a favor do papa.

Podemos imaginar, por exemplo, que na próxima vez que o Colégio Cardinalício se reunir para um consistório, a cobertura da imprensa talvez foque sobre se eles também vão emitir uma declaração – e se não, as pessoas poderão perguntar por que não, quem impediu isso, quem está em qual lado, e assim por diante ad infinitum.

Ou, tomando um exemplo diferente, na próxima vez que os bispos americanos se reunirem, os analistas e repórteres vão se perguntar se eles pretendem seguir o caminho do C9 e manifestar lealdade ao papa? Será que a mesma coisa vai acontecer com as demais conferências episcopais do mundo, ou com os encontros regionais episcopais como o CELAM, na América Latina e outros?

É possível que em um mês, digamos, ninguém mais emita uma nota de apoio, e a consequência é que a declaração do C9 caia no esquecimento, o que obviamente seria um embaraço do ponto de vista deles.

Não é completamente sem propósito imaginar que se os bispos americanos se reúnem e não dizem nada ao estilo do que fizeram os membros do Conselho dos Cardeais, alguns meios de comunicação, já investidos de percepções de um racha entre prelados americanos conservadores e um papa progressista, podem decidir fazer caso da situação.

Isso dito, podemos sustentar que, por ter o Papa Francisco criado o seu conselho de cardeais assessores para se certificar de que a voz das Igrejas locais seja ouvida quando ele tomar decisões, não há realmente necessidade de uma Igreja local específica dizer algo, pois estes cardeais já os representam.

Resta saber, no entanto, se as pessoas do universo católico ou da imprensa verão esta questão nestes termos.

Nada disso quer dar a entender que a declaração dos cardeais fora inoportuna ou inapropriada. Quando se está dentro de um grande palco, todavia, às vezes também é necessário pensar sobre o próximo ato.

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