• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Não há confusão na Igreja de Francisco. Entrevista com Andrea Tornielli

Foto: Reprodução YouTube

Mais Lidos

  • O desastre de uma megaoperação no Alemão e na Penha de um governo que terceiriza o seu comando. Artigo de Jacqueline Muniz

    LER MAIS
  • “É muita crueldade fazer uma operação como essa. Eles não estão nem aí. Querem mesmo destruir tudo. Se pudessem, largariam uma bomba, como fazem em Gaza, para destruir tudo de uma vez”, afirma o sociólogo

    Massacre no Rio de Janeiro: “Quanto tempo uma pessoa precisa viver na miséria para que em sua boca nasça a escória?”. Entrevista especial com José Cláudio Alves

    LER MAIS
  • Bolsonarismo pode eleger 44 senadores em 2026 e se tornar majoritário, diz Real Time Big Data

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

01 Fevereiro 2017

Em certos círculos tradicionalistas e autorreferenciais, alimenta-se na web e alguns jornais de direita, com muita inescrupulosidade, uma propaganda voltada a desacreditar a obra de reforma do Papa Francisco. Obra de reforma que, de acordo com o seu julgamento, traz “confusão” para a Igreja de Roma. É assim mesmo? Ou é apenas propaganda? Falamos a respeito disso, nesta entrevista, com Andrea Tornielli, vaticanista do jornal La Stampa e coordenador do site de informação religiosa Vatican Insider.

A reportagem é de Pierluigi Mele, publicada no blog Confini, 29-01-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

Comecemos a partir do seu último livro, In Viaggio, apresentado há poucos dias em Roma. O livro fala das viagens apostólicas do Papa Francisco. Em quatro anos de pontificado, ele fez muitas viagens e fará outras. Qual foi a viagem de Francisco que mais tocou você, aquela em que o carisma e a palavra de Francisco marcaram uma reviravolta no lugar visitado?

Eu responderia em duas passagens. A viagem que mais me tocou foi a de Tacloban, nas Filipinas: em janeiro de 2015, Francisco desafiou um minitufão – perigoso também para o voo – indo se encontrar com os sobreviventes do terrível tufão Yolanda, que, em dezembro de dois anos antes, tinha feito milhares de vítimas. O que me tocou foi a homilia, muito bela e comovente, que o papa fez de improviso, enquanto celebrava a missa vestindo uma capa de chuva amarela sobre um pequeno palco sacudido pela chuva e pelo vento. A viagem na qual a presença e a palavra de Francisco marcaram uma reviravolta, para mim, foi a da República Centro-Africana, em novembro de 2015, quando o papa quis abrir com uma semana de antecedência o Jubileu da Misericórdia, em um país esquecido por todos, muito explorado e muito pobre, apesar de estar entre os mais ricos em recursos naturais. Bangui, a capital, naquele dia, tornou-se a “capital espiritual” do mundo, e as facções que combatiam entre si assinaram uma trégua para permitir a esperada visita de Bergoglio.

Você também acompanhou João Paulo II e Bento XVI. Eles também, particularmente Wojtyla, amavam as viagens apostólicas. Há continuidade, ou você nota em Francisco uma abordagem diferente?

Cada papa traz suas peculiaridades, mas certamente o que caracteriza as viagens é a continuidade. João Paulo II, continuando no caminho aberto por Paulo VI, girou o mundo de Norte a Sul, de Leste a Oeste, com uma série infinita de recordes e de “primeiras vezes”. Bento colocou-se humildemente no seu rastro, preferindo a palavra e apontando – como teólogo que é – para a profundidade dos seus discursos. Francisco é capaz de mostrar proximidade e ternura, insiste particularmente nos gestos. E parece preferir países periféricos, nos quais considera que a sua presença possa ajudar processos positivos em ação.

Passemos para a “viagem” mais complicada para o Papa Francisco: aquela para dentro da Igreja. Depois do Sínodo sobre a Família e a publicação da Amoris laetitia, assistimos, no plano midiático, a uma ofensiva dos opositores do papa. Foi surpreendente a carta dos quatro cardeais, com Burke e Caffarra como protagonistas principais, que expressavam “dúvidas” sobre exortação apostólica, que eram, além disso, críticas pesadas ao documento pontifício. O cardeal Burke tinha ameaçado corrigir publicamente o papa se as dúvidas não fossem esclarecidas. Depois, houve a intervenção do cardeal Müller, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, para reafirmar que não há nenhum perigo para a doutrina. Bastará a intervenção do cardeal Müller, ou você acha que a ofensiva tradicionalista vai continuar?

Gostaria de fazer a premissa de que dialética, discussões, polêmicas até mesmo fortes e críticas também muito fortes ao papa e ao seu magistério não são novidades, de fato. Basta olhar para os últimos pontífices para se dar conta disso: Paulo VI foi “crucificado” depois da Humanae vitae, por exemplo. Apresentar “dubia” é legítimo. Fazer algumas perguntas verdadeiras, sinceras, que sejam realmente perguntas e não tenham sido pensadas para colocar o interlocutor em maus lençóis ou pretender que ele afirma aquilo que nós pensamos é sempre útil e positivo. Os quatro cardeais também optaram por tornar públicas as “dubia” depois de poucas semanas que eles as apresentaram. O cardeal Müller, em uma entrevista na televisão, pareceu não concordar com essa publicação.

A questão da “correção formal” ao papa, no entanto, é uma coisa totalmente diferente: até agora apenas o cardeal Raymond Leo Burke quase exclusivamente falou disso, sem, aliás, explicar de que modo ela deveria ocorrer. Chamou-me a atenção que o cardeal Carlo Caffarra, arcebispo emérito de Bolonha, em uma entrevista muito longa publicada no jornal Il Foglio, nem sequer disse uma palavra sobre essa eventual “correção”. Em todo o caso, não acho que as afirmações de Müller tenham sido suficientes para pacificar os ânimos. Basta ler jornais e navegar um pouco na internet para se dar conta disso.

Também chamaram muito a atenção, nestes dias, os acontecimentos da Ordem de Malta. Um caso feio para a Ordem. Você acha que o cardeal Burke desempenhou um papel negativo na rebelião inicial do Grão-Mestre da Ordem em relação à Santa Sé? O que está em jogo em todo esse caso?

Apesar da cortina de fumaça que certos sites, certos blogs e certos comentaristas tentam levantar – eles estão a serviço permanente e efetivo de acusar o papa, seja lá o que ele faça ou diga –, não há ligações com a questão das “dubia”. A Santa Sé foi posta em causa pela história da defenestração do Grã-Chanceler von Boeselager, porque o cardeal Burke pediu o aval do papa. Mas Francisco, embora convidando a vigiar sobre o respeito da moral católica, tinha convidado a resolver a disputa com o diálogo interno, não cortando cabeças, como, ao contrário, ocorreu. A comissão de investigação liderada pelo bispo Silvano Tomasi investigou o assunto, e os resultados foram tais que induziram o Grão-Mestre Matthew Festing a renunciar. Agora, espera-se que a Ordem de Malta, que faz tanto bem para os pobres, os migrantes e os refugiados, reencontre serenidade. Não houve nenhum comissariado.

A propaganda tradicionalista, já há algum tempo, não faz nada mais do que alimentar, também com a contribuição de jornalistas inescrupulosos, uma atitude de hostilidade contra o papa. Entre esses jornalistas, há até quem fale de clima de terror no Vaticano sob Francisco. Qual é o efeito de tudo isso sobre a comunidade eclesial?

Sobre a comunidade eclesial, parece-me que o efeito é praticamente nulo. Eu também li com um sorriso nos lábios as chamadas reportagens com fontes anônimas sobre o “clima de terror” no Vaticano. Eles leram muito Dan Brown! Nas paróquias e nas comunidades, tudo isso não chega. Certos círculos que alimentam de todos os modos possíveis e imagináveis a hostilidade e, em muitos casos, o ódio e o escárnio contra o papa são muito autorreferenciais. Eu acho que é um erro pensar que, se há barulho nos blogs ou no Facebook, isso é um reflexo da situação real em termos quantitativos. Além disso, devo acrescentar que também não me parece ver toda aquela “confusão” que muitos círculos continuam afirmando – como um mantra – que estaria reinando na Igreja hoje.

Leia mais

  • A velha guarda da Igreja Católica enfrenta uma ameaça mortal. Chama-se Papa Francisco
  • A teologia do Papa Francisco
  • O papa Francisco e a carne
  • "Francisco é uma referência para a vida social, porque não há outras." Entrevista com Roberto Repole
  • Diante de Donald, o imperador, o Papa Francisco está mais sozinho. Artigo de Massimo Faggioli

Notícias relacionadas

  • El Papa: “Cuando predico debo ver a los ojos”

    LER MAIS
  • Os irmãos Joseph e Georg Ratzinger

    “O Papa emérito foi deliberadamente instrumentalizado. Com essa frase, não fazia referência a nada específico; referia-se à[...]

    LER MAIS
  • Nas periferias da América. Livro narra visita do Papa Francisco a uma das prisões mais perigosas da América Latina

    O jornal italiano La Stampa publica um trecho do livro “In Viaggio” de Andrea Tornielli, recentemente lançado na Itália e qu[...]

    LER MAIS
  • "Percebi que deveria viajar depois da missão para Lampedusa"

    Dia 10 de Janeiro será lançado o livro "In Viaggio” (Edizioni Piemme), a narrativa de viagens internacionais de Francisco, esc[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados