Brasil parou de demarcar terras indígenas, diz ex-presidente da Funai

Imagem: Fabio Nascimento/MNI

Mais Lidos

  • Alessandra Korap (1985), mais conhecida como Alessandra Munduruku, a mais influente ativista indígena do Brasil, reclama da falta de disposição do presidente brasileiro Lula da Silva em ouvir.

    “O avanço do capitalismo está nos matando”. Entrevista com Alessandra Munduruku, liderança indígena por trás dos protestos na COP30

    LER MAIS
  • Dilexi Te: a crise da autorreferencialidade da Igreja e a opção pelos pobres. Artigo de Jung Mo Sung

    LER MAIS
  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

20 Janeiro 2017

Diante das pressões dos interesses agrícolas, o Brasil parou formalmente de demarcar terras para comunidades indígenas, numa ameaça aos esforços de conservação florestal, de acordo com uma ex-autoridade da Funai e ativistas.

A reportagem é de Chris Arsenault, publicado por Reuters, 19-01-2017.

A Constituição reconhece o direito dos povos indígenas de viverem nas terras de seus ancestrais, e a Fundação Nacional do Índio (Funai) tem trabalhado para demarcar territórios para tribos, que constituem menos de 1 por cento da população.

Contudo, novos territórios não têm sido demarcados para grupos indígenas desde agosto, em meio à pressão de parlamentares para mudar o processo, disse o ex-presidente da Funai Márcio Santilli, em comentários que são compartilhados por ativistas.

“Não tem havido nenhuma ação positiva para avançar com demarcações pendentes”, afirmou Santilli, que comandou a Funai na década de 1990 e agora assessora o Instituto Socioambiental, um grupo ambientalista.

“A bancada ruralista está propondo emendas constitucionais para enfraquecer os direitos territoriais de indígenas”, disse ele à Fundação Thomson Reuters.

Representantes da Funai disseram que não poderiam comentar imediatamente.

Leia mais