Assis reunirá 450 líderes de todas as religiões, com recorde de muçulmanos

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14 Setembro 2016

Três dias repletos, a partir do próximo domingo até a terça-feira, 20 de setembro. O presidente italiano, Sergio Mattarella, estará na inauguração, e o Papa Francisco irá acompanhar todo o dia conclusivo. Trinta anos depois da intuição de Wojtyla, Assis volta a ser a capital mundial da paz e do diálogo, no espírito do Santo do qual o pontífice quis tomar o nome.

A reportagem é de Gian Guido Vecchi, publicada no jornal Corriere della Sera, 13-09-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Em 1986, o mundo ainda estava dividido pela Guerra Fria. Hoje, existe aquela "terceira guerra mundial em pedaços" que Bergoglio não se cansa de denunciar. Conflitos, terrorismo, migrações forçadas, violências. Em tudo isso, o papel das religiões é mais decisivo do que nunca, como explica o cardeal Pietro Parolin, no texto publicado pelo Corriere: a reflexão do secretário de Estado vaticano fará parte do livro "O espírito de Assis", que será dado a líderes religiosos e convidados .

O encontro "Sede de paz. Religiões e culturas em diálogo" foi organizado pela Comunidade de Santo Egídio junto com as famílias franciscanas e a diocese de Assis (o programa está disponível nos sites santegidio.org e sanfrancesco.org). Esperam-se mais de 450 líderes religiosos (cristãos, muçulmanos, judeus, budistas, xintoístas, jainistas, zoroastristas, sikhs, hindus e outros), expoentes da cultura e das instituições. Nunca houve tantos muçulmanos: fala-se de 26 delegações.

A estratégia do diálogo de Francisco segue em frente. A partir de segunda-feira, 29, "painéis" discutirão os desafios mais urgentes do planeta. Na terça-feira, o papa vai se encontrar com o Patriarca de Constantinopla, Bartolomeu, o arcebispo de Canterbury, Justin Welby, o Patriarca Siro-Ortodoxo de Antioquia, Efrém II, os líderes muçulmanos e judeus. Espera-se também a presença de Ahmad al-Tayyeb, imã da Universidade do Cairo Al-Azhar, a mais alta autoridade do Islã sunita.

As religiões vão rezar em diversos lugares da cidade. A conclusão será na frente do Sacro Convento: discursos, silêncio em oração e a assinatura de um apelo pela paz.

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