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A classe C, uma bomba-relógio

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08 Setembro 2016

Nada mais grave e perigoso do que quando toda uma classe social perde a ilusão e a esperança de melhorar.

Os ajustes fiscais e as reformas previdenciária e trabalhista que estão em curso podem se tornar uma bomba-relógio para a classe C, os 40 milhões saídos da miséria.

O comentário é de Juan Arias, jornalista, em artigo publicado por El País, 07-09-2016.

Essas mudanças são inevitáveis para salvar uma economia em profunda crise e mergulhada numa das maiores recessões já vividas pelo país.

O governo deveria, entretanto, estar alerta para que o peso de tais medidas de austeridade não golpeiem sobretudo essas milhões de famílias conhecidas como classe C, que são as que já estão sofrendo as maiores consequências da crise.

Trata-se, além disso, de uma classe fadada a ter um papel importante no futuro deste país, e a que mais cresce.

O jornal O Globo está publicando uma investigação sobre como a crise econômica afeta as diferentes camadas sociais. Dos relatos das famílias se deduz que, enquanto a classe média mais remediada corta gastos supérfluos, como refeições fora de casa e viagens ao exterior, a classe C corta na própria carne: o prato de comida de cada dia, o filho que precisa abandonar um curso técnico ou a faculdade, ou a máquina de lavar que quebrou e não pode ser consertada.

Essa classe C, dizem os especialistas em análise social, “está perdendo o sonho” que já acreditava ser realidade, o de começar não só a ter o que nunca tiveram, como também o que seus amigos de classe média já possuem.

Se o Governo ignorar essa classe social neste momento, estará brincando com fogo. Como me dizia tempos atrás numa entrevista um ex-ministro de Lula e Dilma, o filósofo Mangabeira Unger, da Universidade Harvard, essa nova classe social egressa da miséria, sobretudo os jovens, são “quem mais tem vontade de vencer”. Ele me contava que havia percorrido todo o Nordeste pobre do país e notara que ali está em ebulição o desejo dessas famílias de se abrirem a novos caminhos. Que os jovens que já estudam e até frequentam alguma universidade sonham com uma empresa própria, com entrar na tecnologia ou um dia viajar ao exterior.

O desemprego, por exemplo, não deveria atingir essa classe C, se não quisermos que ela continue sendo uma classe média que se limita a amontoar geladeiras, celulares e carros de segunda mão, pagos em oito anos.

Trata-se, fora isso, da classe que mais cresce, e a pirâmide social poderá ficar cada vez mais empinada, se a crise não frustrar suas aspirações.

Daí a responsabilidade do Governo Temer, hoje, e dos que vierem a sucedê-lo, de não frustrar os sonhos desse componente social que é como um fermento que está fazendo crescer toda a classe média. Essa classe média que já é maioria no país, apesar de a minoria de ricos – a quem a crise nem roça, e que pode inclusive enriquecê-los mais – acumular a maior parte da riqueza do país.

E essa classe C não será salva só tendo as portas abertas para os bens de consumo. Isso pode ter sido o primeiro passo. Eles mesmos dizem que querem mais, que não lhes basta o Bolsa Família, que querem se preparar cultural e tecnicamente para prosperar pelas próprias mãos, com o orgulho de poderem também chegar à Terra Prometida, o que para os seus pais sempre pareceu impossível.

Ela também precisa ter acesso aos bens do saber, para que os filhos dos pais analfabetos funcionais possam alcançar um pensamento crítico e desenvolver suas potencialidades.

Se os Governos continuarem achando que essa classe C está conformada com o que conseguiu, e que é uma massa acrítica fácil de dirigir, com um voto fácil de conquistar, poderão se surpreender.

Nada mais grave e perigoso do que quando toda uma classe social perde a ilusão e a esperança de melhorar.

E ainda mais se esses milhões de famílias ainda não alcançaram o mesmo grau de conhecimento e análise da realidade política da classe média tradicional.

Trata-se, não se esqueçam os políticos e governantes, de uma bomba-relógio difícil de controlar, e que a qualquer momento poderia explodir nas suas mãos.

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