Atentado do EPP no Paraguai deixou pelo menos oito militares mortos

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29 Agosto 2016

Oito militares paraguaios morreram no sábado em um atentado com bomba perpetrado pelo grupo guerrilheiro Exército do Povo Paraguaio (EPP) em Arroyito, ao norte de Assunção, informou o ministro do Interior, Francisco de Vargas.

A reportagem é publicada por Infobae, 27-08-2016. A tradução é de André Langer.

“Este é um fato passível de punição gravíssimo; colocaram explosivos no caminho por onde devia passar a patrulha de rotina. Pela forma de atuação, acreditamos que se trata de um ataque do conhecido grupo criminoso EPP”, precisou o secretário de Estado a jornalistas.

O jornal ABC publicou reportagem em que informa que o ocorrido se deu em uma estrada vicinal despovoada, mas próxima ao assentamento camponês de Arroyito, a 500 quilômetros da capital paraguaia.

“Foi uma emboscada covarde do tipo que este grupo terrorista costuma fazer”, afirmou o secretário, explicando que uma unidade, com capacidade de sete a oito efetivos, realizava uma patrulha de rotina quando ocorreu o ataque.

Desde que iniciou suas operações em 2008, o EPP (de tendência marxista-leninista) já provocou mais de 50 vítimas, em sua maioria policiais, militares e pecuaristas, disseram fontes policiais à AFP.

Os mortos pertencem à Força de Tarefa Conjunta, cuja base encontra-se na localidade de Arroyito, no Departamento de Concepción, uma rica região dedicada à pecuária e onde habitualmente opera o EPP.

Segundo a polícia, o EPP foi treinado pela guerrilha FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e conta com cerca de 20 militantes, que se identificam como anarcocomunistas e ambientalistas.

Investigações da Força de Tarefa Conjunta assinalam que o EPP administra cerca de 3 milhões de dólares oriundos de sequestros e extorsões (“impostos de guerra”) pagos por fazendeiros para evitar ser atacados.

Em 2014, desmembrou-se do EPP o grupo denominado Associação Camponesa Armada (ACA), cujos líderes foram abatidos pelas forças da ordem.

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