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As Sufragistas

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15 Janeiro 2016

"O objetivo que leva as mulheres à uma luta desigual contra o governo e seus policiais (a conquista do direito de voto) é menor do que a grande causa que está por trás dessa descriminação: a exploração do trabalho humano pelos capitalistas ingleses", escreve Marino Boeira, professor universitário, ao falar sobre o filme As sufragistas (Sarah Gavron, Reino Unido, 2015, 106 min), em artigo publicado por Sul 21, 11-01-2016.

Eis o artigo.

Nas sessões do Clube do Cinema de Porto Alegre, organizadas por P.F. Gastal, na década de 60, do século passado, no final das sessões era costume se aplaudir a obra apresentada. Os aplausos eram mais ou menos demorados, dependendo do julgamento da plateia. Vaias não faziam parte dos costumes, até porque os filmes eram selecionados entre o que melhor se produzia no mundo inteiro.
Na semana passada, num cinema de shopping de Porto Alegre, me surpreendi quando ao final de “As Sufragistas”, da diretora Sarah Gravon, a plateia, predominantemente feminina, aplaudiu com entusiasmo o filme.

Será que era para tanto?

O filme é bem feito, as atrizes, principalmente Carey Mulligan e Helena Bonham Carter, são ótimas e a causa – o direito das mulheres a votar – é nobre.

O que falta, então?

O objetivo que leva as mulheres à uma luta desigual contra o governo e seus policiais (a conquista do direito de voto) é menor do que a grande causa que está por trás dessa descriminação: a exploração do trabalho humano pelos capitalistas ingleses.

As mulheres, porque teoricamente não podem realizar trabalhos que exijam um grau maior de força física, são mais exploradas que os homens, ganham menos e ainda precisam cumprir suas tarefas de mães e donas de causa.

Na Inglaterra, no início do século passado, e ainda hoje em muitos lugares, inclusive no Brasil.

Ao centrar sua denúncia na falta de direito ao voto, o filme ameniza de certa forma o caráter do capitalismo, que na sua fase pré-industrial precisa arrancar o máximo de trabalho pela menor recompensa financeira para compensar a falta de uma tecnologia mais moderna que viria mais tarde.

Isso valia tanto para as mulheres como para homens, ainda que , como diz a personagem do filme, os homens ganhavam alguns centavos a mais.

As empresas da época – como a lavanderia industrial do filme– onde trabalhavam as mulheres e também as crianças – eram verdadeiras máquinas que sugavam toda a energia das pessoas, que aos trinta e poucos anos já se tornavam velhas imprestáveis para o trabalho e logo seriam substituídas por outras.

As mulheres sofriam mais porque eram mais fracas fisicamente e, ao contrário dos homens, pouco organizadas em termos de classe. Os sindicatos eram predominantemente masculinos.

Outra questão subjacente ao filme, mas bem interessante para ser discutida, é o uso da violência para tentar romper a resistência do governo em aceitar o voto feminino.

O filme nos conduz desde início por um caminho de simpatia pelas “sufragistas”, que faz a plateia, não só aceitar, mas concordar com a ação delas, incendiando caixas do correio, quebrando vitrinas e explodindo a nova residência do primeiro ministro.

É a violência do oprimido contra o opressor, mas que certamente esta mesma plateia não concorda com ela, por exemplo, quando examina as ações da guerrilha urbana no Brasil na época da ditadura militar ou hoje, por parte dos palestinos, contra os israelenses em suas terras ocupadas.

Os episódios narrados no filme se desenrolam principalmente nos anos de 1912 e 1913, e o direito ao voto para as mulheres só é concedido na Inglaterra em 1918, ao final da Primeira Guerra Mundial (1914/1918) ironicamente um período em que as “sufragistas” abandonaram os movimentos de rua e se engajaram no esforço de guerra, como enfermeiras ou substituindo os homens que iam para os campos de batalha.


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