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Por: MpvM | 20 Setembro 2019

"A liturgia deste dia gira em torno da oposição entre a imagem de Deus e do homem desonesto. Deus age segundo o que cantamos no Salmo 112: O Senhor está acima das nações, sua glória vai além dos altos céus, mas se inclina para olhar o céu e a terra, ou seja: Deus é grandioso mas se abaixa por amor às suas criaturas".

A reflexão é de Mariana Aparecida Venâncio, leiga. Ela possui graduação em teologia pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora - ES/JF (2016), especialização em sagrada escritura pelo Centro Universitário Claretiano (2018), mestrado em Letras (literatura Brasileira) pelo CES/JF. Atua como docente da Graduação em Teologia no CES/JF.

Referências bíblicas
Leituras do Dia
1ª Leitura - Am 8,4-7
Salmo - Sl 112, 1-2.4-6.7-8 (R. cf. 1a.7b)
2ª Leitura - 1Tm 2,1-8
Evangelho - Lc 16,1-13

Querida irmã, querido irmão, divido com você hoje o comentário às leituras do 25º domingo do Tempo Comum neste ano C, que será no dia 22 de Setembro de 2019.

A liturgia deste dia gira em torno da oposição entre a imagem de Deus e do homem desonesto. Deus age segundo o que cantamos no Salmo 112: O Senhor está acima das nações, sua glória vai além dos altos céus, mas se inclina para olhar o céu e a terra, ou seja: Deus é grandioso mas se abaixa por amor às suas criaturas. Os homens, no entanto, podem ser como aqueles sobre os quais está a ira do Senhor em Amós (Am 8,4-7): apenas esperam que passe o sábado para praticarem a injustiça; ou ainda, podem ser como o exemplo que Jesus dá no Evangelho (Lc 16,1-13): o administrador desonesto que altera as folhas de dívidas do seu senhor para ganhar a simpatia das pessoas. A liturgia opõe os desonestos aos pobres, e nós sabemos bem de que lado Deus está. Ele jamais estará do lado da desonestidade, que oprime e escraviza e faz o pobre ser ainda mais rebaixado. Do contrário, como diz o salmo, “ele levanta da poeira o indigente e do lixo ele retira o pobre,para fazê-lo assentar-se com os nobres”. Jesus, no Evangelho, é irônico quando diz: Isso mesmo! Usai o dinheiro injusto para fazer amigos, pois, quando acabar, eles vos receberão nas moradas eternas. Ora, sabemos que os nossos amigos daqui não têm o poder de nos receber nas moradas eternas. Pelo contrário, seremos recebidos pelas nossas obras agradáveis ao Senhor: a caridade pelo pobre, a solidariedade pelo órfão, a compaixão pela viúva. Cabe pensar quem são o pobre, a viúva e o órfão de hoje.

O anseio de Paulo na Carta a Timóteo (1Tm 2,1-8) é que possamos rezar pelos nossos governantes a fim de que vivamos em paz e alcancemos a verdade. As leituras de hoje interpelam diretamente o modo como hoje lidamos com o poder, que figura aqui, nas leituras, como o dinheiro. Não devemos pensar somente na administração do dinheiro, no entanto. Mas em todos os bens e também nos status que adquirimos em nossa vida, muitas vezes conquistados às custas da perdas, do sofrimento e da exclusão de outros. Quem se beneficia hoje com o mal do outro é como o administrador injusto no Evangelho: infiel em coisas pequenas, será infiel também nas grandes. Pequenas indiferenças no nosso dia-a-dia atestam nossa incapacidade para vivermos o amor verdadeiro pedido por Jesus, infinitamente maior e mais difícil. A lógica é a mesma que São João lembra em sua Primeira Carta, que norteia o mês da Bíblia desse ano: se não amamos o nosso irmão que vemos - sendo então fiéis numa pequena coisa - então não podemos dizer que amamos a Deus, que não vemos - uma grande coisa, à qual não seremos, então, capazes de fidelidade. Afastemos de nós qualquer tipo de ódio a qualquer tipo de pessoa e exercitemos nossa capacidade de amar. A injustiça, na Bíblia, nunca é justificável, nem mesmo no caso do administrador que diminuiu a dívida de outros. Se tomamos o versículo escolhido para esse mês da Bíblia: “Amamos, porque Deus primeiro nos amou”, encontramos aí a chave da fidelidade da qual Jesus nos fala: não é apenas a honestidade nas coisas materiais, mas a coerência do discipulado. Se servimos a Deus, então devemos amar da forma como Ele primeiro nos amou: sendo solidários a quem sofre, indo ao encontro do que está distante, elevando o pobre e partilhando aquilo que temos. É esse o discipulado que Jesus deixou.

O contexto brasileiro tem sido marcado por fortes discordâncias políticas, que fazem com que o discurso eclesial seja, muitas vezes, mal interpretado. Vejam: todos temos escolhas e opções políticas, diante das quais não podemos nos manter neutros, porque estamos inseridos criticamente na sociedade. No entanto, a Igreja prega o Evangelho antes de tudo, e não a ideologia de um partido político. Assim, quando falamos da preferência pelos pobres, ou do combate à injustiça, não deveríamos ser acusados de estar defendendo determinada ideologia ou outra, porque estamos falando, na verdade, do Evangelho! Aliás, não deveríamos sequer precisar justificar que nossa opção pelos pobres é bíblica e fundamentalmente cristã. Jesus, no Evangelho de João, faz sua primeira aliança com a comunidade da Samaria, uma comunidade não de pobres materiais, mas de excluídos e rejeitados, de pessoas marginalizadas e acusadas de idolatria. Como intermediária, Ele elege uma mulher moralmente condenada, mas que se torna sua profetiza, sua primeira evangelizadora. Não podemos abandonar o Evangelho com medo de acusações. Ao contrário: devemos levantar a nossa voz, como Amós um dia fez e como Jesus quis que fizéssemos, para defender aqueles que o Senhor primeiro defendeu: a viúva, o órfão e o pobre do nosso tempo.

Por fim, sigamos a orientação de São Paulo: “Antes de tudo, recomendo que se façam preces e orações, súplicas e ações de graças, por todos os homens; pelos que governam e por todos que ocupam altos cargos, a fim de que possamos levar uma vida tranquila e serena, com toda piedade e dignidade”. Rezemos, irmãos e irmãs, porque Jesus se entregou por nós para que fôssemos salvos, mas viveu entre nós para mostrar-nos como é possível experimentar o céu já aqui, em nossos gestos de amor e caridade, tolerância e fraternidade, respeito, inclusão e partilha. Não vamos nunca desanimar em buscar o ideal do Reino de Deus, que não escolhe os mais ricos e poderosos, mas pertence, em primeiro lugar, àqueles que o nosso mundo tem rejeitado.

 


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