Júri absolve acusado de matar o jesuíta Vicente Cañas

Mais Lidos

  • Pêssego simbólico, pêssego diabólico: sobre um comercial de TV. Artigo de Andrea Grillo

    LER MAIS
  • O fracasso do capitalismo verde diante das mudanças climáticas

    LER MAIS
  • Julgamento do Marco Temporal: “As teses dos ministros Toffoli e Alexandre acabam com a nossa vida”, avalia coordenador da Coiab

    LER MAIS

Newsletter IHU

Fique atualizado das Notícias do Dia, inscreva-se na newsletter do IHU


Revista ihu on-line

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais

Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

Edição: 550

Leia mais

30 Outubro 2006

Por 6 votos a 1, o Tribunal do Júri Federal de Cuiabá absolveu ontem o delegado civil aposentado Ronaldo Antonio Osmar, acusado de ter sido o mandante do assassinato do missionário espanhol Vicente Cañas. O crime ocorreu há 19 anos, em abril de 1987. O julgamento durou cinco dias e mobilizou indigenistas, antropólogos e ONGs. Na floresta amazônica, no norte de Mato Grosso, Cañas vivia só, em um barraco perto da aldeia dos enawenê-nawê, os índios bravos. Sua missão era proteger os índios dos brancos incivilizados e da ganância de fazendeiros que queriam avançar sobre a terra dos nativos.
O corpo do pregador, que tinha 46 anos, foi encontrado por indigenistas cerca de 40 dias após sua morte. O laudo médico-legal informa que ele teria sido atingido a golpes de porrete e de uma peixeira.
A investigação indicou um suposto conluio entre o delegado e fazendeiros irados com os índios, que não aceitam intrusos em sua reserva. Ronaldo Antonio Osmar, na época, comandava a Polícia Civil em Juína, a 737 quilômetros de Cuiabá.

(cfr. notícia do dia 30-10-06, desta página).

Comunicar erro

close

FECHAR

Comunicar erro.

Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Júri absolve acusado de matar o jesuíta Vicente Cañas - Instituto Humanitas Unisinos - IHU