Uruguai fecha portos a barcos das Malvinas

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17 Dezembro 2011

O presidente do Uruguai, José Mujica, proibiu navios com bandeira das Ilhas Malvinas de atracarem em portos uruguaios. A maior parte dos navios com bandeira das Malvinas (Falklands, para os britânicos) é de pesqueiros de outras nacionalidades obrigados, por questões de licença, a usarem a identificação das ilhas.

A reportagem é de Ariel Palacios e publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, 17-12-2011.

O anúncio foi feito em Buenos Aires, onde o governo da presidente Cristina Kirchner proibiu há dois anos o atracamento em portos argentinos de navios que levem ou tragam produtos do arquipélago que a Argentina reivindica desde 1833. Relatórios da chancelaria argentina indicavam que, nos últimos dois meses, antes da proibição de Mujica, o porto de Montevidéu tinha recebido três pesqueiros com a bandeira das Malvinas.

Analistas consideram que a decisão uruguaia foi tomada depois de forte pressão argentina para que Montevidéu proibisse o atracamento desses navios. No entanto, por intermédio da Secretaria de Comunicação, Mujica declarou que não houve exigência nenhuma do governo argentino. O governo de Mujica também reiterou o apoio de Montevidéu à reivindicação argentina das ilhas, que o governo de Buenos Aires controlou entre 1820 e 1833.

A rejeição por parte dos kelpers, os habitantes do arquipélago, a qualquer negociação com a Argentina sobre as ilhas aumentou nos últimos dois anos por causa do decreto de Cristina que lhes proibiu o uso de portos argentinos. O governo Kirchner também pune as empresas que participam de exploração petrolífera no arquipélago e simultaneamente tenham investimentos na Argentina.

Em setembro, Cristina, em discurso na ONU, ameaçou impedir que aviões com destino ao arquipélago façam escala em território argentino.

Na reunião do Mercosul, segunda e terça-feira, em Buenos Aires, Cristina pretende obter um novo e mais enfático - compromisso de apoio dos países da região sobre a questão das Malvinas.