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Wall Street, internet e apagões

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02 Novembro 2011

"É ingênuo crer que usuários de iPhones e suas passeatas derrubarão redes armadas desde o início do século XX", escreve Luli Radfahrer, professor da USP, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, 02-11-2011.

Eis o artigo.

A Internet é, em muitos aspectos, parecida com o trânsito. Por mais que muitos se refiram a ambos como entidades, não é possível definir com precisão onde começam, como acabam ou qual é seu centro.
Como um organismo composto por células feitas de átomos, o todo é percebido por inteiro e é tão diferente da soma das partes que compará-los não faz o menor sentido.

Como o trânsito, a internet também se parece com um organismo. Nem todas as suas vias são iguais nem são frequentadas pelos mesmos usuários. Não há seis -às vezes não há cem- graus de separação que conectem dois de seus integrantes aleatórios, embora muitos se encontrem nos maiores canais e se acumulem nos pontos de estrangulamento.

Redes, sejam elétricas, hidráulicas, econômicas, logísticas ou sociais, se comportam como animais selvagens, competindo furiosamente por atenção. A internet é uma das várias estruturas em que esse canibalismo é evidente, mas está longe de ser a única. Nas relações pessoais e no ambiente familiar e desconhecido que chamam de "mercado", opções e decisões se conectam numa enorme rede, cujo poder é tão grande que é comum definir criaturas de livre-arbítrio como resultados de um conjunto de escolhas.

Cada novo produto, usuário, escolha ou manifestação faz com que essas teias sem aranhas tremam por inteiro.

Boa parte dos impactos é distribuída e costuma ser facilmente assimilada, o que leva muitos de seus integrantes a desconsiderar os reflexos de seus atos. De vez em quando, no entanto, uma perturbação aleatória e desprezível pode provocar uma reação em cadeia que resulta em uma grande transformação. Por mais que bloquear um sinal vermelho não seja um caso de vida ou morte, seu reflexo no trânsito pode atrasar uma ambulância do outro lado da cidade.

Não é preciso ser economista, sociólogo ou repórter de celebridades para perceber que os belos, grandes, ricos, famosos e brilhantes são pontos concentradores de redes, responsáveis pelo sustento de inúmeros outros conectados a eles, mesmo que de menor importância.

Sob o ponto de vista das redes, era previsível que o Japão se recuperasse de uma década de estagnação econômica, terremotos e tsunamis: parte do impacto é absorvido pela rede. A mesma rede que impede alguns bancos e países de falir.

Quem pretende questioná-las precisa começar, como um hacker, por compreendê-las. Sua força, como sua vulnerabilidade, se dá pela interconectividade. Por mais que a distribuição garanta uma grande resiliência, um conjunto de falhas em cadeia pode derrubá-las, ainda mais se estiverem saturadas. É o que se vê em apagões elétricos e aéreos, no aquecimento global e na ruptura de ecossistemas, inevitável depois de iniciada.

Os excessos de Wall Street & China são reflexos de uma rede que se consolida desde o início do século 20. É ingênuo acreditar que serão vencidos por usuários de iPhones em passeatas ou por governos neuróticos como o da Coreia do Norte. Como a Aids, o câncer, o crime e o analfabetismo, só será possível combatê-los com um conjunto de medidas integradas, muita disciplina e paciência para construir a rede que venha a substituí-los.

Foi assim, afinal, que acabaram a escravidão e o feudalismo.


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