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Autor de massacre tentou destruir o coração do modelo norueguês

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26 Julho 2011

O atentado de Oslo e o massacre de Utoya, na sexta-feira (22), foram um choque imenso para os noruegueses, e também para o resto do mundo. Porque no exterior, geralmente se vê a Noruega – país onde é dado o Prêmio Nobel da Paz – como um país virtuoso, pacífico e consensual.

A reportagem é de Olivier Truc, publicada no Le Monde e reproduzida pelo Portal Uol, 26-07-2011.

Um país sem desemprego, um país rico, onde a receita dos hidrocarbonetos do Mar do Norte garante uma prosperidade contínua. O fundo soberano vindo do petróleo se tornou, em 2011, o maior do mundo, e chega a 400 bilhões de euros.

Um país correto, que contratou um filósofo para refletir sobre os investimentos éticos desse fundo. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) muitas vezes classifica a Noruega como o país com melhor qualidade de vida do mundo.

Nesse país abençoado, as crianças ocupam um lugar especial. Quando ela sugeriu o fim do desfile militar de 14 de julho, provocando inúmeras reações, talvez a franco-norueguesa Eva Joly tivesse em mente o desfile de 17 de maio, o da festa nacional norueguesa, igualmente patriótica, onde milhares de crianças abrem o cortejo agitando a bandeira norueguesa. É uma simbologia forte. O país é a terra da criança mimada.

Sociedade igualitária

A Noruega é também, a exemplo de seus vizinhos escandinavos, um desses laboratórios do Estado-providência onde a socialdemocracia triunfante construiu uma sociedade mais igualitária, onde patrões e empregados muitas vezes sabem conversar em nome do interesse coletivo, onde o partido socialdemocrata é o partido de governo por excelência e o responsável pelo modelo do Estado-providência, a marca das sociedades escandinavas.

Todos os dirigentes desse partido dominante passaram desde os anos 1950 por Utoya, essa pequena ilha onde na sexta-feira estava sendo realizado o acampamento de verão da juventude socialdemocrata, o grande encontro entre jovens e dirigentes calejados. Esse tipo de encontro forma um dos pilares da vida política norueguesa, onde gerações de futuros dirigentes do reino sonharam em construir o futuro de seu país.

Portanto, atacar esse lugar, em um país onde os jovens são adulados, não foi fruto do acaso. Anders Behring Breivik, autor do massacre de sexta-feira, visou o coração do sonho e do modelo noruegueses. Ao longo das 1.500 páginas do manifesto que escreveu, ele execra as “elites multiculturais” que, segundo ele, favorecem a islamização da sociedade norueguesa. E chamou a juventude trabalhista de “Stoltenberg-Jugend”, associando o sobrenome do primeiro-ministro trabalhista, Jens Stoltenberg, aos jovens fanáticos nazistas da Hitlerjugend [Juventude Hitlerista].

“Breivik deve ter pensado que iria exterminar a próxima geração de dirigentes políticos que teriam continuado a trair o país”, sugere o antropólogo Thomas Hylland Eriksen, especialista em sociedade norueguesa.

Isso porque por trás da bela fachada, a Noruega também apresenta falhas. “O nível de conflito na sociedade foi muito baixo desde a Segunda Guerra Mundial,” observa Hylland Eriksen. “Mas as mudanças sociais e culturais foram rápidas.”

O número de imigrantes e de filhos de imigrantes dobrou desde meados dos anos 1990 e representa hoje 500 mil pessoas, ou seja, 10% da população. “Isso cria tensões”, observa Hylland Eriksen, “não tanto sobre o emprego, pois a Noruega continua sendo muito rica, mas sobre a cultura e a religião. Desse ponto de vista, a islamofobia chegou até a sociedade norueguesa”.

A ascensão do racismo, bem como a impressão de que muitos serviços do Estado-providência não estão à altura dos meios de uma petromonarquia como a Noruega, prepararam o caminho de um partido de direita populista e anti-imigrantista por várias décadas.

Muçulmanos culpados

Nas últimas eleições legislativas, em setembro de 2009, o Partido do Progresso (FrP) conseguiu 22,9% dos votos. Ele é o principal partido da oposição de direita. “Quando mais a Noruega enriquece, mais o FrP prega o isolacionismo e um estrito controle das fronteiras, ao qual é preciso somar elementos de nostalgia de uma Noruega menos complexa”, observa Hylland Eriksen.

Em sua retórica, esse partido muitas vezes culpa os muçulmanos, apresentando-os como um perigo, turistas do Estado-providência. O FrP imediatamente condenou o massacre. Seus dirigentes e militantes declararam estar transtornados.

Mas, cientes dos riscos, eles também avisaram que seria ultrajante fazer assimilações. Isso porque Anders Behring Breivik foi membro do FrP durante dois anos, até 2007. Ele mesmo explica, no manifesto que deixou, ter saído do partido porque não acreditava “mais na luta democrática para salvar a Europa da islamização”, escreveu.

Diante da tragédia, o primeiro-ministro demonstrou, durante todo o fim de semana, uma grande firmeza: “A única resposta para isso é mais democracia, mais abertura”, respondeu Stoltenberg. Eram as palavras que os noruegueses precisavam ouvir.

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