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Catolicismo romano: o "formol" ideológico do Ocidente em declínio

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12 Mai 2011

"Para muitos católicos e neocatólicos como o republicano candidato à presidência dos EUA, o catolicismo romano parece ter se tornado o melhor modo de ser conservador, a solução definitiva e radical para a crise cultural que começou com o 1968, uma espécie de formol ideológico, o doping religioso da contracultura, a muleta teológica do Ocidente em declínio."

A opinião é de Massimo Faggioli, doutor em história da religião e professor de história do cristianismo no departamento de teologia da University of St. Thomas, em Minneapolis-St. Paul, nos EUA. O artigo foi publicado na revista Europa, 12-05-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto. A revisão é da IHU On-Line.

Eis o texto.

O republicano Newt Gingrich (foto) anunciou sua candidatura à presidência dos Estados Unidos para as eleições de 2012 poucos dias após o convite dirigido por Bento XVI a uma nova geração de católicos para servir na política. É de se excluir um nexo entre os dois fatos, mas Newt Gingrich é, a seu modo, o representante de uma nova leva de "católicos públicos".

Newt Gingrich não é um político da nova geração (é memorável o seu período como porta-voz da Câmara de 1995 a 1999 durante a presidência de Clinton), mas é seguramente um católico da nova geração. Convertido para a Igreja de Roma em 2009, recentemente deu entrevistas a agências de notícias católicas de marca conservadora para relembrar os momentos de destaque da sua conversão ao catolicismo: a vitória de João Paulo II sobre o comunismo, a leitura da secularização na Europa dada pelo católico neoconservador George Weigel no best-seller The Cube and the Cathedral [O Cubo e a Catedral], e a visita de Bento XVI aos Estados Unidos em abril de 2008. Uma leitura totalmente neocon de João Paulo II é evidente a partir do documentário Nine Days tha Changed the World [Nove dias que mudaram o mundo] (sobre a visita do papa à Polônia em 1979), organizado em 2010 pelo próprio Gingrich e produzido pela Gingrich Productions: Karol Wojtyla como uma espécie de George Washington que, em nove dias, liberta a nação polonesa, berço da liberdade, do domínio do império do mal.

Os adversários tendem a enfatizar outros aspectos, menos edificantes, da biografia de Gingrich: particularmente, o divórcio da sua primeira esposa (discutido no leito do hospital onde ela jazia depois de uma intervenção cirúrgica) e os sucessivos casamentos (três no total até agora) de Newt, o último dos quais com uma ex-estagiária parlamentar com a qual Gingrich havia iniciado uma relação extraconjugal justamente durante o escândalo Clinton-Lewinsky. Vinte e três anos mais jovem do que ele, a terceira e atual mulher, Callista, foi apresentada ao público de potenciais eleitores republicanos nas primárias, e especialmente aos social conservatives, como um elemento decisivo para a sua conversão. Na política norte-americana, a redenção pública sempre passa pela esposa (como demonstra o sucesso da série de televisão The Good Wife, exibida pela rede CBS).

A passagem de Gingrich ao catolicismo oferece mais de um elemento de interesse. A conversão da Igreja Batista do Sul (uma das tradicionais mais anticatólicas) é, segundo muitos, o equivalente da lavagem ideológica, que na Itália teve muitos clientes, do comunismo anticlerical ao ateísmo devoto: mas há mais. Gingrich é a ponta de lança de uma nova leva de católicos republicanos que, nos últimos anos, têm reivindicado a identidade branca e "do bem" do catolicismo norte-americano, diante do fundo cristão-social (e, segundo alguns, católico) atípico de Barack Obama, e têm ostentado indiferença, senão simpatia, diante do populismo mais mesquinho dos novos heróis do Tea Party, em nome de um pronunciado "excepcionalismo americano".

Gingrich, em particular, tornou-se protagonista ao longo de 2010 de pontas de violência verbal de fundo racial lançadas contra o presidente Obama. Do ponto de vista ideológico, a plataforma de Gingrich é adequada à nova vulgata do catolicismo público: a palavra da Igreja tem autoridade só quando fala de "defesa da vida", nunca quando fala de defesa dos mais pobres e daquele pouco que resta do Estado social.

A saída a campo de Gingrich aumenta o interesse pelo fator religioso-confessional dentro de um campo, o republicano, em que os candidatos oferecem elementos de interesse para a vasta plateia de social conservatives: o fundamentalismo bíblico de Huckabee, a fé mórmon (uma espécie de "Islã americano") de Romney, o ex-católico mas agora evangélico Pawlenty. Encerrados os problemas do Partido Republicano, começam aqueles do Partido Democrata, que, entre 2008 e 2010, perdeu a grande parte dos seus líderes católicos pro-life, penalizados tanto pela hierarquia eclesiástica (por serem culpados de fazer parte do Partido Democrata), quanto pela parte mais liberal do eleitorado democrata (porque culpados de serem católicos e pro-life).

Quanto à Igreja Católica norte-americana, do ponto de vista da mensagem pública, ela se encontra cada vez mais alinhada com o Partido Republicano, senão com a retórica antipolítica do Tea Party: tão alinhada que acaba em situação de impedimento, se Gingrich se tornasse o candidato católico à presidência. Para muitos católicos e neocatólicos como ele (e não só norte-americanos), o catolicismo romano parece ter se tornado o melhor modo de ser conservador, a solução definitiva e radical para a crise cultural que começou com o 1968, uma espécie de formol ideológico, o doping religioso da contracultura, a muleta teológica do Ocidente em declínio. É verdade que o diabo é um ótimo teólogo, o melhor de todos.


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