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Madre Teresa: mística e apóstola da vida cotidiana

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09 Março 2011

No tribunal da opinião popular, a Madre Teresa – agora Beata Teresa de Calcutá, depois de sua beatificação em 2003 – é considerada uma heroica Santa dos Pobres, talvez o exemplo mais convincente do século XX de uma radical opção pelas pessoas mais vulneráveis e esquecidas do mundo.

A reportagem é de John L. Allen Jr., publicada no sítio National Catholic Reporter, 05-03-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto e revisada pela IHU On-Line.

Embora isso seja inegavelmente correto, dois dos maiores especialistas do mundo em Madre Teresa dizem que isso também apresenta o risco de ser reducionista.

Em um simpósio no dia 5 de março na Universidade Angelicum, dirigida pelos dominicanos, em Roma, o Pe. Brian Kolodiejchuk, dos Missionários da Caridade, defendeu que a Madre Teresa também foi uma grande apóstola da vida cotidiana, oferecendo uma abordagem para o amor não focada em grandes eventos ou movimentos geopolíticos, mas para os relacionamentos humanos um a um, começando com aqueles mais próximos a ela.

Nesse sentido, argumentou Kolodiejchuk, a vida dela não só é "admirável", mas também altamente "imitável".

Padre canadense e superior-geral dos Padres Missionários da Caridade, Kolodiejchuk é o postulador para a causa de canonização da Madre Teresa, ou seja, a autoridade responsável por supervisionar esses esforços.

O padre dominicano Paul Murrary, por sua vez, afirmou que, com base nos escritos particulares de Madre Teresa, publicados somente após sua morte, ela agora ocupa um espaço não só como uma amiga dos pobres, mas também como uma das grandes místicas da tradição católica, com uma vida interior "comparável em profundidade e intensidade a São João da Cruz".

Esses escritos privados foram coletados como parte do processo de beatificação e eram conhecidos anteriormente apenas por alguns diretores espirituais e autoridades da Igreja. Eles falam não apenas das visões místicas e das revelações dos anos 40, mas também de uma escuridão interior que se estendeu ao longo da maior parte do resto de sua vida e que a levou até a questionar a existência de Deus.

Sabemos agora, disse Murray, que a jornada espiritual da Madre Teresa "não foi uma longa e ininterrupta experiência de êxtase, com rosas de consolação espalhadas ao longo do caminho". Pelo contrário, ela vivia com um sentimento de "rejeição desconcertante e até mesmo de completo abandono", já que "suas orações não eram ouvidas e Deus permanecia em silêncio".

O dia do calendário cristão que melhor apreende a vida interior da Madre Teresa, disse Murray, é o Sábado Santo, o dia do "grande silêncio" de Deus no túmulo.

Ambos fizeram suas conferências como parte dos eventos comemorativos ao 100º aniversário de nascimento da Madre Teresa no dia 26 de agosto de 2010. Tanto a universidade Angelicum quando a universidade jesuíta Gregoriana de Roma estão oraganizando uma série de conferências dedicadas a vários aspectos da sua vida e pensamento.

Kolodiejchuk disse que o processo de canonização da Madre Teresa, ou seja, uma declaração formal de que ela era santa, está atualmente em um período de espera, aguardando uma declaração de milagre suficientemente forte para ser submetida à avaliação do Vaticano.

As regras exigem um milagre para a beatificação e outro para a canonização. Kolodiejchuk disse que avisos de milagres chegam "constantemente" ao seu escritório, e normalmente apenas dois ou três são suficientemente confiáveis para serem investigados. No entanto, até hoje, segundo ele, nenhum estava à altura das exigências.

"Não recebemos nenhum caso que tenha a clareza de qual é exatamente o elemento miraculoso, provas do antes e do depois da intercessão e a intercessão – quando a oração foi feita, e que tenha sido feita só à Madre Teresa", disse ele.

Em sua apresentação na Angelicum, Kolodiejchuk disse que a Madre Teresa afirmava que o amor tem que começar com aqueles mais próximos a você. Mudar o mundo, nessa ótica, é fundamentalmente mudar os corações humanos um por um.

"Ela acreditava que o mundo nunca precisou de paz mais do que hoje, mas ela se dirigia a ele em um nível diferente", disse Kolodiejchuk. Sua abordagem, disse, estava baseada no "amor e no respeito por cada ser humano".

A desordem social, em sua opinião, era o resultado de uma falta de respeito pelas pessoas individuais, disse Kolodiejchuk.

Você não tem que ir às favelas de Calcutá, sugeriu Kolodiejchuk, para abraçar o modelo de caridade da Madre Teresa. Ao invés disso, afirmou, ele está "ao alcance de cada cristão em cada caminhada da vida" – começando com aqueles mais próximos, inclusive o cônjuge, os filhos, os amigos e vizinhos.

"Não temos que imitar o que ela fez", disse, "mas podemos fazer as coisas comuns com amor".

Murray indicou que um tema central nos escritos da Madre Teresa, incluindo a constituição que ela reuniu para as Missionárias da Caridade, era o "silêncio".

Entre outras coisas, a Madre Teresa capturou o valor do silêncio de uma forma que muitos políticos, especialistas e até líderes da Igreja podem fazer bem em recordar: "O silêncio nunca pode ser corrigido".

Ele lembrou, em tom de brincadeira, que a Madre Teresa costumava dar um "cartão de visita" para as pessoas com quem se encontrava. Ele não continha o seu título e suas informações de contato, mas sim os princípios fundamentais da sua espiritualidade. Começava, indicou Murray, com a frase: "O fruto do silêncio é a oração".

O cartão continuava fazendo referência à fé, ao amor e ao serviço, mas a prática essencial – a que estabelece as bases para as demais – é o silêncio. Após a revelação dos escritos da Madre Teresa, disse Murray, essa referência "silêncio" assume um significado totalmente novo.

É espantoso, disse Murray, que a Madre Teresa "nunca falou, nem sequer uma única vez", até mesmo àqueles mais próximos a ela, sobre a sua agonia interior. Como resultado, seu drama espiritual interior ficou escondido durante a sua vida.

Murray disse que a Madre Teresa falava sobre "cinco silêncios":

  • O silêncio dos olhos;
  • O silêncio dos ouvidos;
  • O silêncio da boca;
  • O silêncio da mente;
  • O silêncio do coração;

Esses cinco silêncios, disse Murray, "não se limitam aos trabalhadores da caridade, àqueles que vivem com os mais pobres dos pobres". Ao contrário, é um caminho místico aberto a todos.


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