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08 Setembro 2012

No dia 5 de setembro, foi lançada nas livrarias italianas a nova edição de Sidarta, de Hermann Hesse (288 páginas). A editora Adelphi publicou uma edição enriquecida com diários, fotos e páginas inéditas. Publicamos aqui um trecho do livro.

O texto foi publicado no jornal La Repubblica, 02-09-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Meu pai – assim como minha mãe e o pai dela – havia gasto a vida inteira ao serviço da missão cristã na Índia, e, embora a consciência de que não existe uma hierarquia das religiões tivesse se manifestado depois apenas em um dos meus primos e em mim, já o meu pai, a minha mãe e o meu avô não possuíam um conhecimento vasto e bastante aprofundado da religiosidade indiana em todas as suas formas, mas com relação a tais formas alimentavam também uma simpatia não totalmente confessada.

Ao contrário, eu conheci o cristianismo em uma forma que gravou, unívoca e rígida, a minha vida: uma forma frágil e efêmera, que hoje já está superada pelos tempos e quase desapareceu. Eu o conheci como protestantismo de marca pietista, e a experiência foi forte e profunda, porque a vida dos meus avós e dos meus pais foi inteiramente marcada pelo reino de Deus e transcorreu ao seu serviço.

Que os homens considerem a vida como bem concedido a eles por Deus em benefício e se proponham vivê-la não sob o estímulo do impulso egoísta, mas sim como serviço e sacrifício diante de Deus: essa importante experiência herdada da infância influenciou profundamente a minha vida. Eu nunca levei totalmente a sério o "mundo" e os homens do mundo e, com o passar dos anos, eu o faço cada vez menos.

Mas, por maior e mais nobre que fosse esse cristianismo, praticado pelos meus pais como vida vivida, como serviço e sacrifício, como comunidade e missão, as formas confessionais e em parte sectárias em que nós, crianças, o conhecemos se tornaram para mim desde muito cedo suspeitas e em parte realmente intoleráveis. [...]

Em comparação com esse cristianismo tão estreito, com os seus versos um pouco adocicados, com os seus pastores e os seus sermões geralmente tão entediantes, o mundo da religião e da poesia indiana certamente era muito mais atraente. Ali nada me perseguia de perto, ali não dominava a sensação daqueles modestos púlpitos pintados de cinza nem as pietistas escolas dominicais: a minha fantasia podia andar solta, eu podia acolher em mim sem resistências as primeiras mensagens que me vinham do mundo indiano e cujos efeitos durariam por toda a vida. [...]

Em anos distantes, esses pensamentos me induziam a olhar com uma certa inveja e reverência à Igreja Católica Romana, e o meu anseio de protestante à forma consolidada, à tradição, à epifania do espírito me ajuda ainda hoje a manter viva a minha veneração por essa suprema entidade cultural do Ocidente.

No entanto, mesmo essa admirável Igreja Católica me parece digna de veneração apenas a uma certa distância: assim que eu me aproximo, ela também, como qualquer criação do homem, exala um intenso odor de sangue e de violência, de política e de baixeza.

E, no entanto, de vez em quando, ocorre-me de invejar o católico pela possibilidade de recitá-las diante de um altar, as suas orações, em vez de uma salinha fechada muitas vezes estreita demais e de filtrá-la através da grade de um confessionário, a confissão dos seus pecados, ao invés de expô-los sempre e apenas à ironia de uma autocrítica solitária.


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