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A Igreja e o complexo de Eva tentadora. Artigo de Enzo Bianchi

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07 Janeiro 2013

A Igreja tem o legado de uma herança pesada, de pouco apreço pela mulher: Eva, tentadora. Mulher, aquela que arrasta o homem para o pecado, "que faz desafogar a sua concupiscência", defendia-se na Idade Média. Uma lógica que se arrasta desde então.

A opinião é do monge e teólogo italiano Enzo Bianchi, prior e fundador da Comunidade de Bose, em artigo publicado no jornal La Repubblica, 28-12-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Esse padre está divagando, digamo-lo logo. Essas são as palavras de alguém que não sabe o que diz, não tem sentido. Mas não se pode confundir a posição de uma pessoa com a de toda a Igreja, que olha para as mulheres assim como para o povo de Deus.

Na realidade, os sacerdotes têm uma visão da mulher assim como todos os outros homens na nossa cultura. Há os misóginos, certamente. Na Igreja, assim como em outros lugares. Na verdade, eu conheço muitos padres que são mais abertos para as mulheres do que muitos maridos com relação às suas esposas.

Em nível pessoal, eu acho que monges e sacerdotes são homens assim como todos os outros, e às vezes pode-se perceber uma certa desconfiança com relação ao mundo feminino. Infelizmente, em nível de instituição histórica, a Igreja tem o legado de uma herança pesada, de pouco apreço pela mulher: Eva, tentadora. Mulher, aquela que arrasta o homem para o pecado, "que faz desafogar a sua concupiscência", defendia-se na Idade Média. Uma lógica que se arrasta desde então.

A hierarquia, padres, bispos e, portanto, também o papa, são apenas homens. Ordenam-se somente homens, porque se quer ser fiel à vida histórica de Jesus, que escolheu enviar como apóstolos apenas homens. Cristo e a Igreja professam igualdade, mas no corpo da instituição histórica ainda não há paridade entre homens e mulheres.

Na Igreja de hoje, há pouco espaço para as nossas irmãs. Mesmo sem fazê-las participar do sacerdócio, haveria mil modo para envolvê-las e engajá-las em postos de responsabilidade. Ao invés, na cúpula de muitos órgãos eclesiais, não há nenhuma mulher. Para elas, não há a possibilidade de contar na Igreja, justamente porque ainda não há um reconhecimento real da mulher no espaço eclesial.

Às vezes, diz-se que é a castidade ou a lei do celibato que provocam uma reação de misoginia. Eu acho que não. Assim como os outros no mosteiro, eu observo os votos sem nenhuma tentação de misoginia. Em Bose, temos monjas, somos 50 homens e 40 mulheres, e não há nenhuma hostilidade para com as irmãs. Nós vivemos juntos a oração e o trabalho, ora et labora, segundo a regra de São Bento, mas há distinção de dignidade entre nós. As irmãs têm uma priora própria, um ordenamento próprio, paralelo ao nosso.

Desse ponto de vista, eu, como prior de Bose, não interfiro. Compartilhamos a regra, somos iguais diante de Deus e diante do mundo. Mas é preciso dizer que o monaquismo é um fenômeno marginal na Igreja, de minoria. É a lógica da Casta que provoca a misoginia. Infelizmente, o clericalismo que se atestou da Idade Média em diante, ao longo dos séculos, produziu essa herança.


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