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09 Outubro 2014

É a caricatura do político de extrema direita, o non plus ultra do reacionário, o fustigador público das liberdades civis, mas também a voz de centenas de milhares de eleitores que o escolheram em grande número como deputado federal para defender os interesses do Rio de Janeiro no Congresso de Brasília. Jair Bolsonaro (Campinas, 1955) colheu mais de 460.000 votos coroando-se como o deputado mais votado no estado do Rio. Embora, ironicamente, defenda as siglas do Partido Progressista (PP) – nada mais longe da realidade –, suas permanentes investidas contra tudo aquilo que se pareça com modernidade o consagram como o paladino do conservadorismo mais recalcitrante. Bolsonaro obteve nas eleições de 2010 quase 120.000 votos, de forma que seu eleitorado se multiplicado por quatro nos últimos quatro anos.

A reportagem é de Francho Barón, publicada pelo jornal El País, 07-10-2014.

A pergunta inevitável é: o que arrastou quase meio milhão de pessoas a elegê-lo como seu representante na Câmara dos Deputados? “A eleição de Bolsonaro mostra claramente que no Brasil existe uma parcela crescente da população, principalmente nas classes médias e altas, que têm uma visão muito conservadora do mundo. São os mesmos que atacam o Partido dos Trabalhadores, porque consideram que só governa para os pobres”, opina o analista político Felipe Borba.

Militar aposentado e católico fervoroso, Bolsonaro não é um político conservador comum com um cavalo de batalha claramente definido, mas o conservador elevado a sua máxima potência. Em suas frequentes manifestações públicas ataca com o mesmo ímpeto os homossexuais, aos quais insulta e ridiculariza sistematicamente, ou contra os consumidores de cannabis e dependentes de drogas, sobre os quais diz que poderia colocar na linha na base da paulada. Quando se trata de opinar sobre a necessidade de endurecer as penas para delitos graves, o deputado se transforma então no paladino da pena de morte. Quando o tema do debate é a tortura, denunciada por diversas organizações como um problema que continua existindo nas delegacias e prisões brasileiras, Bolsonaro opina que “se o objetivo é que o cara abra a boca, então é preciso arrebentá-lo”. Mas nada do anterior pode competir com seus delirantes comentários sobre a ditadura brasileira (1964-1985), considerada pelo deputado como um período de “20 anos de ordem e progresso”.

“É algo lamentável que alguém que levanta a bandeira da violação dos Direitos Humanos tenha este respaldo popular. Se o Brasil quer ser um país avançado, não é suficiente reduzir a pobreza e a desigualdade. Este tipo de discurso não tem lugar em um Estado democrático de direito”, comenta o sociólogo Ignacio Cano. “Bolsonaro conta com o voto corporativo de militares e policiais, e também com um voto ideológico da extrema direita, que tem a ver com a ditadura. O Rio também é um lugar especial, onde a violência e a insegurança fazem com que muita gente apoie estas soluções ilegais e o recurso à truculência”, conclui.

Bolsonaro arrasa com tudo. Nem sequer deixa os milhões de índios viverem em paz (“são pestilentos e mal-educados”, sic) ou os negros que povoam o Brasil. Muito menos as mulheres, contra as quais, em repetidas ocasiões, se referiu com condescendência. É preciso ser o homem perfeito para ter tanta aversão acumulada. No entanto, o ex-militar tampouco deve ser este homem perfeito depois de um divórcio e da enxurrada de denúncias conquistadas por sua língua incontrolável.


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