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Por: Ana Paula | 16 Setembro 2014

No último sábado, 13 de setembro, o CJCIAS/CEPAT, em parceria com o SISMUC (Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba) e o IHU (Instituto Humanitas Unisinos), realizou sua primeira exibição no ciclo Os anos da ditadura vistos pelo cinema, com o documentário O dia que durou 21 anos, dirigido por Camilo Galli Tavares, sobre a participação do governo dos Estados Unidos na preparação, desde 1962, do golpe de estado de 1964, no Brasil. Para contribuir com o debate, contamos com a assessoria do jornalista Roberto Elias Salomão (foto), integrante do Fórum Paranaense de Resgate da Verdade, Memória e Justiça.

O relato é de Ana Paula Abranoski, da equipe do CJCIAS/CEPAT.

Salomão introduziu o debate desfazendo alguns mitos que persistem ainda nos dias de hoje sobre o golpe. O primeiro mito é a de que os militares evitaram uma ditadura “comunista”. É fato que o governo do presidente João Goulart era constitucional e seguia à risca o protocolo.  Porém, quando Jango assumiu a Presidência, a imprensa bateu na tecla de que em seu governo havia um “caos administrativo” e que havia a necessidade de reestabelecer a “ordem e o progresso” por meio de uma intervenção militar. Assim foi criada a “meia verdade” que se tornou uma completa “falsidade” da iminência de um “golpe comunista”, o que virou motivo para a intervenção. Neste período, os trabalhadores estavam em profunda mobilização e na cena política uma série de questões era levantada em relação às remessas de lucros das empresas americanas. Havia um movimento pelas reformas de base que ameaçavam os interesses americanos e da burguesia brasileira, contudo, como ressaltado por Salomão, em momento algum havia o interesse desse movimento popular em fazer uma revolução. Uma dúvida paira sobre este cenário: Porque Jango não reagiu ao golpe? Salomão sugere que talvez seja pelo fato de Jango ter sido uma liderança burguesa?!

Outro mito que deve ser esclarecido é a de que havia uma resposta violenta da esquerda, já no início do golpe. Para Salomão isto é uma mentira, pois o golpe foi violento desde o primeiro dia, inclusive com a transmissão, por uma rede de televisão no Recife, do espancamento do preso político Gregório Bezerra. Temos uma tendência em achar que a violência iniciou com o Ato Institucional n. 5 (AI-5) e alguns setores da imprensa insistem em dizer que tivemos uma “ditadura branda”. Relata que naquele período, a partir da Operação Bandeirantes (OBAN), que centralizava todos os órgãos de repressão de São Paulo, surgiu o modelo seguido pela ditadura, com a criação do DOI – CODI. A tortura e a repressão passaram a serem sistemáticas, superando inclusive as torturas do Estado Novo, de Getúlio Vargas.

O terceiro mito é a de que um grande legado econômico do regime militar é indiscutível. Para Salomão, neste período houve maior crescimento econômico alimentado pelo extremo arrocho salarial dos trabalhadores, que sofreram maior opressão e que ainda sofrem. Começou um descontentamento, tanto no Brasil quanto no exterior, dos movimentos populares e dos estudantes.

Com a anistia, imposta pelo regime, não houve de fato uma justiça de transição. A restauração da democracia brasileira se mostrou imperfeita e inconclusa. A herança de impunidade, corrupção, subdesenvolvimento e atraso, deixadas pelo Regime, condenaria a maioria absoluta dos brasileiros, nas décadas seguintes, à miséria absoluta e a uma crise econômica sem precedentes.  Para Salomão a anistia também possibilitou a absolvição de crimes conexos, impedindo que os torturadores sejam julgados. Muito do que os militares fizeram, ainda permanece. O golpe deixou uma herança que enquanto não for desfeita, não haverá de fato uma democracia.

O ciclo “Os anos da ditadura vistos pelo cinema” contará com a exibição de mais três filmes:

- 27 de setembro: “Pra frente Brasil”. Comentarista: Clair da Flora Martins (advogada);

- 25 de outubro: “Que bom te ver viva”. Comentarista: Marion Brepohi (UFPR);

- 22 de novembro: “Repare bem”. Comentarista: Osvaldo Heller da Silva (UFPR).


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