"Este livro é a tentativa de dizer em poucas páginas o que uma vida inteira não é suficiente para aprender", afirma o teólogo italiano Vito Mancuso, prestes a lançar, no dia 18 de setembro, o seu novo livro, Io Amo. Piccola filosofia dell’amore, pela editora Garzanti.

A nota é do sítio pessoal de Vito Mancuso, 22-07-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Ao longo da vida todos vivemos aquele sentimento eufórico e doloroso, cheio de medo e de felicidade, chamado amor. Mas onde ele tem origem e como atua a sua força misteriosa que sempre atrai e encanta? Como podemos vivê-lo do modo mais verdadeiro? E qual é a mensagem que ele traz consigo?

Essas são as perguntas fundamentais às quais Vito Mancuso responde com a profunda intensidade que sempre caracteriza o seu pensamento, acolhendo, entre as páginas, a doçura e o poder de uma extraordinária aventura humana, abordada nas suas formas mais diversas: do amor sensual de corpos ao do puro sentimento, do amor pela natureza e pelos animais ao da mística e da espiritualidade.

Nesse livro, puro mas nunca puritano, argumenta-se, sem medo de polêmica, sobre as relações pré-matrimoniais, adultério, masturbação, homossexualidade, bissexualidade. Permanecendo sempre fiel ao primado da consciência e da liberdade individual e expondo todos os limites da moral tradicional católica, o autor propõe uma perspectiva ética capaz de orientar a partir de baixo um exercício justo e, ao mesmo tempo, livre da sexualidade.

O amor torna-se, assim, o ponto de vista privilegiado para olhar para toda a existência. Embora nunca como no nosso tempo o divertimento e o entretenimento parecem representar o fim último ao qual se deve tender, em Io amo estão indicados os traços preciosos para alcançar o amor verdadeiro e purificador, a única experiência capaz de dar um sentido autêntico ao nosso estar no mundo.