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O drama silenciado do Haiti criado pelas Nações Unidas

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Por: Caroline | 04 Agosto 2014

“Esta imagem humanitária [das Nações Unidas] está sofrendo um ataque frontal com a exposição das violações desses direitos humanos (...)” é o que escreve Vicenç Navarro, Professor de Políticas Públicas, da Universidade Pompeu Fabra e Professor de Políticas Públicas, da Universidade Johns Hopkins. O artigo é publicado por Público.es, a tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

As Nações Unidas têm, de maneira geral, uma imprensa muito boa. Aparecem como a última instância a qual se deve recorrer em casos de violações dos direitos humanos. Esta visão humanitária tem sido ativamente promovida pela própria instituição internacional, a qual se refere a seus capacetes azuis como os soldados da paz. Estes soldados são, na realidade, soldados de exércitos normais e comuns, que mudam seus capacetes, tornando-se assim integrantes do Exército das Nações Unidas em missão de paz.

Esta imagem humanitária está sofrendo um ataque frontal com a exposição das violações desses direitos humanos realizados na Bósnia Herzegovina, quando os capacetes azuis não protegeram, como deveriam ter feito, os 300 civis mulçumanos em Srebrenica frente às atrocidades realizadas pelas tropas sérvias. Familiares das pessoas assassinadas, como consequência da falta de proteção que deveria ter sido proporcionada pelos capacetes azuis, levaram ao governo responsável por essas tropas, a Holanda, aos tribunais, que aceitaram as denúncias e concluíram que o governo holandês deveria compensar os familiares das vitimas deste fato. Este caso está causando um grande frenesi na mídia internacional.

Tal atenção midiática contrasta com o silêncio de outro caso semelhante, no qual a negligencia, incompetência e absoluta irresponsabilidade dos capacetes azuis causaram 8.563 mortos (o número equivalente na Espanha seria de 38.715). As Nações Unidas e os países envolvidos nesta tragédia não apenas não quiseram indenizar as vítimas, como inclusive não reconheceram o crime. O lugar onde estes assassinatos ocorreram é o Haiti, onde os capacetes azuis estiveram dez anos protegendo a estrutura de poder quase feudal que governa o país, difundido-a frente a uma crescente agitação social.

A causa da morte de 8.563 cidadãos daquele país foi a contaminação das águas, das quais dependiam milhares e milhares de pessoas, com  as fezes dos capacetes azuis portadores do vírus da cólera, o que criou uma epidemia que se estendeu a uma grande parte da população. Na realidade, foram infectadas, doentes de cólera, mais de 700 mil pessoas, de um total de 10 milhões de habitantes. As tropas eram do Nepal, estacionadas em uma base militar no centro do Haiti. A evidência de que a origem desta epidemia de cólera foram a falta de condições sanitárias e a ausência das mínimas condições de higiene dessa tropas é esmagadora.

E, todavia, as Nações Unidas permaneceram caladas, negando que os capacetes azuis foram responsáveis. Mesmo que contrarias ao reconhecimento de sua culpa, a direção das Nações Unidas acordou prover (mais que prover, estimular o donativo) um empréstimo de mais de 2,2 bilhões de dólares para prevenir a expansão da cólera, dos quais conseguiu-se apenas 400 milhões. Sobre o restante não se viu nem a sombra.

Enquanto isso, há mais de 5 mil capacetes azuis e 2.600 policiais, somados aos 11 mil membros já existentes da polícia haitiana, que continuam com suas ações de defesa do statu quo, sem nenhuma vontade de aceitar qualquer responsabilidade por este fato. O máximo que fizeram as Nações Unidas e seu Secretario Geral, o Sr. Ban Ki-moon, é expressar sua tristeza pela dor que a epidemia de cólera causou, sem nunca admitir o que já está mais que documentado, isto é, a responsabilidade direta dos capacetes azuis na aparição dessa praga.


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