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''O Instrumentum laboris é uma decepção'': os comentários do mundo católico dos EUA

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14 Julho 2014

Um texto "demodê"; um documento "chato e sem alegria"; uma "oportunidade desperdiçada", "extremamente desconcertante": são esses, em resumo, os primeiros comentários ao Instrumentum laboris para o Sínodo sobre a família, o documento preparatório publicado pelo Vaticano no dia 26 de junho passado e que se destina a fornecer diretrizes para o encontro de outubro próximo, sobre o qual muitas esperanças de mudança tinham se concentrado no mundo católico, graças também à inovadora abordagem expressada pelo envio de um questionário a todas as dioceses do mundo sobre a esfera da família e da moral sexual, ao qual a base eclesial respondeu de modo franco e direto.

A reportagem é de Ludovica Eugenio, publicada na revista Adista Notizie, n. 26, 12-07-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Esse documento que deveria ganhar impulso justamente do sensus fidelium expressado pelas respostas recebidas no Vaticano, fornecendo um primeiro ponto de referência para o Sínodo, decepcionou e parece ser um déjà vu.

"Se a família é essa, é melhor ser celibatário"

"O documento reconhece que a Igreja tem por "tarefa primária o anúncio da beleza da vocação para o amor", mas há pouco de bonito ou inspirador nesse documento": esse é o início do duríssimo comentário do jesuíta norte-americano Thomas Reese, ex-editor da revista America, colunista do National Catholic Reporter e recentemente chamado pelo presidente dos EUA, Barack Obama, para fazer parte de uma comissão do governo sobre a liberdade religiosa.

"Se a vida de casado é tão chata e triste como esse documento – escreve ele no NCR –, eu fico contente por ser celibatário". Para qualquer pessoa familiarizada com o Sínodo sobre a família anterior, o de 1980, observa Reese, esse documento "dá uma sensação de déjà vu":

Muitas das mesmas questões são discutidas: divórcio, coabitação, casamentos irregulares, aborto, controle de natalidade, a pobreza, a poligamia na África, casamentos inter-religiosos, anulações, sexo extraconjugal, educação infantil etc.

Muitos dos mesmos fatores são acusados para os problemas de casamento e família: "Os meios de comunicação, a cultura hedonista; o relativismo; o materialismo; o individualismo, o crescente secularismo; a prevalência de concepções que levaram a uma excessiva liberalização dos costumes em sentido egoísta; a fragilidade das relações interpessoais; uma cultura que rejeita escolhas definitivas...".

Muitas das mesmas soluções são propostas: uma melhor catequese, uma melhor pregação, uma melhor formação nos seminários, uma melhor preparação para o matrimônio, oração, cursos de casamento em escolas católicas, aconselhamento de casais, programas educativos nas paróquias, devoção à Sagrada Família etc.

Um dos poucos aspectos positivos do documento, argumenta Reese, é o reconhecimento da dificuldade dos católicos de aceitarem o Magistério da Igreja como um todo, especialmente em relação ao controle de natalidade, divórcio e segunda núpcias, homossexualidade, coabitação, fidelidade, sexo fora do casamento, fertilização in vitro etc.; mas, acima de tudo, o reconhecimento de que a Igreja poderia fazer melhor ao apresentar o seu ensino (as mesmas palavras expressadas no Sínodo de 1980 pelo então arcebispo de San Francisco, John Quinn, causaram a este problemas significativos).

O Vaticano parece aceitar a ideia de que o direito natural se tornou problemático para a maioria dos católicos, senão totalmente incompreensível, e isso, para Reese, representa ao menos uma coisa positiva: "Ao contrário do Instrumentum laboris de 1980 – observa –, este novo documento de trabalho não culpa os teólogos dissidentes pelo fracasso dos leigos em aceitar a doutrina da Igreja sobre a ética sexual. Em vez disso, ele admite que a crise dos abusos sexuais e a vida luxuosa por parte de alguns clérigos têm ferido a credibilidade moral da Igreja".

Apesar dos inúmeros problemas mencionados no documento, ainda há a esperança para uma nova vitalidade para a família, lê-se no comentário de Reese. "Resta saber como isso pode se articular com o fato de que os jovens estão adiando o casamento, 'ficando', praticando o controle artificial de natalidade e vivendo juntos antes de casar".

Em todo caso, conclui o teólogo, se nos basearmos na experiência do Sínodo de 1980, o impacto do Instrumentum laboris poderia ser de curta duração: "O documento de 1980 foi criticado por deixar de fora contribuições importantes de algumas Conferências Episcopais. O relatório feito, mais tarde, pelo 'relator' do Sínodo, nomeado pelo Papa João Paulo II, foi muito mais importante na condução do sínodo do que o Instrumentum laboris". O relator era Joseph Ratzinger.

"Demodê"

O documento é "demodê" para Ryan Hoffmann, diretor de comunicações do órgão católico norte-americano Call to Action, que acentua o entusiasmo provocado na base católica pela busca vaticana de um feedback concreto e crível, representado pelo questionário enviado às dioceses.

"Os católicos – escreve ele no site Call to Action no dia 26 de junho – acreditavam que o questionário era um novo momento, em que as lideranças iriam ouvir e honrar as suas vozes, experiências e sabedoria." Mas não. O Instrumentum "surge como uma grande decepção": "A crítica aos católicos por não entenderem os ensinamentos da Igreja é simplesmente demodê. Reciclando a mesma abordagem e mesmos argumentos que já ouvimos antes, o documento rejeita o desejo dos católicos de uma Igreja mais relevante, pragmática e inclusiva. A irrelevância dos ensinos da Igreja sobre contracepção ou a falta de acolhida pastoral aos católicos divorciados em segunda união, por exemplo, foram temas recorrentes nas respostas ao questionário".

Conceitos reiterados pelo diretor do Call to Action, Jim Fitzgerald: "A sabedoria dos leigos deveria ser celebrada, não apadrinhadas; o futuro da Igreja vai depender se a hierarquia vai ouvir, respeitar e honrar a experiência dos fiéis".

No estado atual, "o entrincheiramento e a rearticulação do status quo continuam deixando para trás milhares de católicos, rejeitando a dignidade de toda a nossa família católica e fracassando para fazer avançar a nossa Igreja, em um espírito de acolhida e de compaixão".

Mas, se o documento de hoje é uma decepção, os católicos não o são: eles sim, conclui Fitzgerald, entenderam "perfeitamente bem o chamado ao amor enraizado no Evangelho. (…) Exemplos de uma fé que eles amam, os católicos continuam esperançosos de que a discussão, o diálogo e a oração rumo ao Sínodo de 2015 irá conduzir os bispos a um lugar de liderança pastoral".

"Um soco no estômago"

O Instrumentum laboris representa uma "oportunidade perdida" para a coalizão de órgãos católicos norte-americanos Equally Blessed, que se ocupa com a justiça e a igualdade para as pessoas LGBT na Igreja e na sociedade: "Estamos decepcionados com a falta de escuta" expressada no documento; Estamos desanimados pelo fato de que os desafios das famílias que tentam conciliar o seu amor nada ambíguo pelos seus familiares lésbicos, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT) e os ensinamentos da Igreja são muitas vezes duros e divisivos demais".

"A insinuação – diz o Equally Blessed – de que não entendemos o Magistério da Igreja e o entrincheiramento atrás de velhos argumentos contra as nossas famílias levam a ignorar a nossa dignidade e a realidade da nossa experiência católica".

A decepção vem da frustração das expectativas levantadas por uma abordagem inovadora: "Esperávamos que esse Sínodo significava uma nova abertura na Igreja para um diálogo e compreensão verdadeiros da ferida que os seus ensinamentos causaram às nossas famílias; ao contrário, eles repetiram a afirmação de que os entendemos mal".

Uma "extrema desilusão" semelhante foi expressada por um grande movimento de católicos LGBT, o DignityUSA, cuja fundação remonta a 1969, para o qual o Instrumentum demonstra que não se conseguiu compreender o porte dos problemas com relação ao ministério eclesial sobre os temas de sexualidade e da vida familiar, e dá uma má interpretação das sugestões oferecidas pelos católicos de todo o mundo.

"Foi um soco no estômago", comentou a diretora Marianne Duddy-Burke. "Muitos católicos esperavam que o próximo Sínodo seria uma oportunidade para um diálogo real com as lideranças da Igreja sobre questões muito importantes da nossa vida diária. Ao contrário, o que vemos é uma adesão rígida ao ensino existente, e o que ouvimos são queixas de que o povo da Igreja não são informados ou são incultos. É uma simplificação grosseira e incrivelmente insultante".

Diante do sincero entusiasmo que levou tantos católicos a responder com escrúpulo e compromisso ao questionário, explicando as razões da profunda brecha entre vida real e magistério, explica Duddy-Burke, o que surge do Vaticano é sempre a mesma coisa, mas agravada: "Mais ferida, mais dor, mais exclusão".

E, com relação às questões especificamente LGBT, o Instrumentum "está enraizado no mesmo senso de heteronormatividade que caracterizou o ensino oficial da Igreja durante décadas". Se os bispos começarem a ouvir e a compreender, "eles vão aprender muito".

Na verdade, voltam a ser atuais as palavras que a religiosa beneditina Joan Chittister proferiu em maio, antes da divulgação do Instrumentum: "Há três perigos implícitos no processo de fazer perguntas [do questionário vaticano]. Primeiro, quando você pede que as pessoas respondam a uma série de perguntas, você lhes dá a ideia de que levará as suas respostas a sério. Cria expectativas. Segundo, fazer questões implica que você está aberto a levar em consideração a forma do outro de ver as possíveis respostas a elas. Terceiro lugar, como qualquer bom advogado sabe, fazer uma pergunta para a qual você não quer uma resposta diferente da sua tem o risco de expor as fissuras das diferenças subjacentes a ela".

Em suma, refletir é um sinal de saúde, mas não de complacência ou de aquiescência. "Quando as pessoas começam a pensar, surgem a comunidade, as energias, as possibilidades, uma vida nova".


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