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11 Dezembro 2015

Durante o Ano Jubilar, a Igreja poderia sensibilizar os seus fiéis em relação aos grandes "pecados sociais" do nosso tempo. Jogando totalmente às urtigas a sua tradicional obsessão pelos "valores inegociáveis", a Igreja poderia ensinar aos fiéis que, na nossa vida social, aninham-se problemas estruturais, pontos críticos, e que é um pecado grave não tentar resolvê-los.

A opinião é do sociólogo italiano Marco Marzano, professor da Universidade de Bérgamo, em artigo publicado no jornal Il Fatto Quotidiano, 09-12-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Qual é o significado para as periferias católicas italianas do Ano Jubilar Extraordinário, que começou nessa terça-feira, em Roma? Tudo depende, para além do que acontece no meio, daquilo que o papa decidir, do modo pelo qual as próprias periferias e, em particular, as dioceses e as paróquias traduzirão nas suas realidades cotidianas o impulso jubilar que Francisco transmitiu a toda a Igreja.

A partir desse ponto de vista, o ano jubilar poderia seguramente ser uma gigantesca oportunidade perdida. Seria assim se as periferias ativassem também nessa ocasião os esquemas tradicionais, os de sempre, que viam no Jubileu uma oportunidade para incentivar as confissões e organizar triunfais manifestações públicas, peregrinações, viagens a Roma, acontecimentos de massa.

De um ano vivido desse modo não restaria nada ou quase nada na experiência e na memória dos fiéis e, especialmente, não se inverteria certamente a tendência histórica em ação há algum tempo que torna cada vez mais marginais o papel da confissão auricular e a noção de pecado individual .

Quem frequenta a Igreja sabe muito bem que os confessionários estão frequentemente desertos, que as pessoas, especialmente as mais jovens, se confessam muito menos do que antigamente e que, muitas vezes, mesmo quando o fazem, buscam mais um conforto espiritual abrangente, um confronto e um diálogo sobre os aspectos mais dolorosos da própria existência do que uma absolvição que resolve bem pouco.

Quantos são em 2015 os fiéis que se referem às suas más ações em termos de "pecados", isto é, de ações intencionais e conscientes, e não em termos de "problemas", muitas vezes de natureza inconsciente e não dependente da vontade de quem cometeu a ação malvada?

Tenho a impressão, que me foi confirmada pelas revelações de tantos confessores encontrados nesses anos, que uma certa vulgata psicológica se espraiou nesse delicado terreno e que, em muitos relatos públicos e privados, o complexo de Édipo substituiu-se amplamente ao pecado original. E não para por aí.

A crise da confissão também é uma consequência direta da individualização da fé e da crise da Igreja como estrutura de mediação reconhecida entre Deus e os homens. Muitos fiéis não entendem por que devem obter de um homem que eles julgam como igual a eles, isto é, do padre, o perdão pelas suas culpas, por que não podem, como fazem regularmente, em vez disso, no foro interior da sua consciência, referir-se diretamente a Deus sem passar pela Igreja e pelo clero.

Esse é um dos tantos sinais da incipiente protestantização do catolicismo. Um sintoma impossível de se apagar em um ano jubilar, embora com todo o empenho e a boa vontade.

Em vez disso, o que a Igreja poderia fazer nesse 2016 que se anuncia ardente em tantas frentes é sensibilizar finalmente e em profundidade os seus fiéis em relação aos grandes "pecados sociais" do nosso tempo. Ou seja, a Igreja Católica, jogando totalmente às urtigas a sua tradicional obsessão pelos "valores inegociáveis", poderia ensinar aos fiéis, mas talvez também ao restante da sociedade que muitas vezes se esqueceu disto, que, na nossa vida social, aninham-se problemas estruturais, pontos críticos, e que é um pecado grave não tentar resolvê-los.

Refiro-me, naturalmente, à pobreza, à exclusão social, ao sofrimento dos mais fracos, mas também aos excessos do consumismo capitalista e da exploração indiscriminada dos recursos do planeta.

As Igrejas locais poderiam, de modo não superficial e ocasional (isto é, não só nos primeiros dias do Jubileu) e seguindo a encíclica Laudato si', dar início a uma grande obra de sensibilização "misericordiosa" em relação à mudança dos estilos de vida e de consumo nas zonas mais ricas do planeta e à necessidade de uma solidariedade ativa e concreta em relação às áreas que mais sofrem.

A partir de tal atitude, provavelmente conseguiria uma revitalização do papel de autoridade moral da Igreja, não mais fundado na esfera da sexualidade, mas nas da solidariedade, do compromisso e da justiça.

Os presbíteros e seus bispos poderiam tentar fazer com que os seus fiéis compreendam que se trata de pecados, estes sim realmente graves, e muito mais do que ter pousado o olhar nos seios de uma colega ou de ter dito uma pequena mentira a um familiar, os gestos de racismo para com os imigrantes ou a evasão fiscal e a corrupção. Seria realmente uma revolução. Para um ano santo inesquecível.


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