Por: André | 30 Novembro 2015
Antes da cerimônia de despedida e após reunir-se com os pobres de Kangemi, o Papa deixou o estádio de Nairóbi para reunir-se com os jovens. E em um longo discurso improvisado, respondeu às suas perguntas. Convidou-os para não se deixarem arrastar pelo açúcar da corrupção nem pelo tribalismo, ao mesmo tempo que reivindicava às autoridades “educação e trabalho para que os jovens não se vejam suas opções reduzidas ao recrutamento.
A reportagem é de José Manuel Vidal e publicada por Religión Digital, 27-11-2015. A tradução é de André Langer.
O Papa chega ao estádio e a multidão explode em delírio; chega a fazer até a famosa “ola” em um estádio lotado.
O coro canta mais um hino. A primeira leitura da Carta de São Paulo a Timóteo é lida em braile por uma menina cega e a Ave-Maria é interpretada por orquestra e solista do assentamento de Korogocho.
Depois vem a saudação do bispo encarregado da Pastoral da Juventude, dom Muheria: “Obrigado por nos proporcionar este precioso momento”.
“Os jovens estão aqui para lhe dizer o quanto o admiram e o querem bem”.
“Abençoe as árvores que vão plantar e suas vidas”.
Testemunhos
Começam os testemunhos. O primeiro é o de uma jovem. “70% da população do Quênia é jovem. Somos uma grande maioria da população. Pedimos que reze por nós. Um dos nossos desafios é o tribalismo”.
“Somos discriminados no trabalho em função da tribo de cada um”.
“A corrupção é uma praga em nosso país”.
“Como podemos utilizar os meios de comunicação para divulgar a esperança de Cristo?”
O segundo testemunho, do jovem Emmanuel, apresenta ao Papa a problemática dos jovens que sofrem violência e são recrutados como jovens soldados e pede-lhe palavras para os jovens que não sentem “o carinho de suas famílias”.
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“Renunciem ao açúcar da corrupção”, pede o Papa Francisco aos jovens quenianos - Instituto Humanitas Unisinos - IHU