Mais de 30 mil pessoas podem morrer de fome do Sudão do Sul, dizem Nações Unidas

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23 Outubro 2015

De acordo com comunicado conjunto de agências das Nações Unidas, impossibilidade de entregar ajuda humanitária em área mais atingida por guerra civil aumenta risco de fome extrema.

A notícia foi publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 22-10-2015.

Mais de 30 mil pessoas que vivem nas zonas de guerra no Sudão do Sul correm o risco de morrer de fome, afirmou nesta quinta-feira, 22, a ONU, que advertiu também para outras "dezenas de milhares" de sul-sudaneses que estão à beira da fome extrema.

Ainda que o estado de fome não tenha sido declarado oficialmente, "ao menos 30 mil pessoas vivem em condições extremas" e enfrentam a "inanição e a morte" depois de 22 meses de guerra civil no país, de acordo com um comunicado conjunto de três agências das Nações Unidas: Uniced (crianças), FAO (agricultura e alimentação) e PMA (programa mundial de alimentos).

As regiões mais afetadas pelo conflito - e nas quais o envio de ajuda está bloqueado - ficam em Unidade, Estado rico em petróleo no norte do país que tem cerca 585 mil habitantes.

Nesses lugares, ainda estão em andamento intensos combates, os estupros - assim como o sequestro de crianças e mulheres - são constantes. "Sem acesso ilimitado à ajuda humanitária, a insegurança alimentar pode se agravar e se transformar em um quadro de fome extrema em algumas partes do Estado de Unidade", advertiu o comunicado conjunto.

O Sudão do Sul é palco, desde dezembro de 2013, de um conflito entre o Exército - leal ao presidente Salva Kiir - e rebeldes que são comandados pelo ex-vice-presidente, e rival de Kiir, Riel Machar.

A guerra civil, com chacinas e atrocidades atribuídas aos dois lados, deixou dezenas de milhares de mortos e fez com que, pelo menos 2,2 milhões de pessoas se deslocassem. / AFP