Papa pede que cada paróquia acolha uma família de refugiados

Mais Lidos

  • Para a professora e pesquisadora, o momento dos festejos natalinos implicam a escolha radical pelo amor, o único caminho possível para o respeito e a fraternidade

    A nossa riqueza tem várias cores, várias rezas, vários mitos, várias danças. Entrevista especial Aglaé Fontes

    LER MAIS
  • Frente às sociedades tecnocientífcas mediadas por telas e símbolos importados do Norte Global, o chamado à ancestralidade e ao corpo presente

    O encontro do povo com o cosmo. O Natal sob o olhar das tradições populares. Entrevista especial com Lourdes Macena

    LER MAIS
  • Diante um mundo ferido, nasce Jesus para renovar o nosso compromisso com os excluídos. IHUCast especial de Natal

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Por: Cesar Sanson | 08 Setembro 2015

“É preciso lhes dar alguma esperança concreta. Não se pode apenas lhes dizer: ‘Ânimo, paciência’”, diz Francisco.

A reportagem é de Pablo Ordaz, publicada por El País, 06-09-2015.

O papa Francisco fez um apelo “às paróquias, às comunidades religiosas, aos monastérios e aos santuários de toda a Europa” para que cada um deles acolha pelo menos “uma família de refugiados”. Durante a oração do Ângelus na praça de São Pedro, no Vaticano, Jorge Mario Bergoglio anunciou que as duas paróquias do próprio Vaticano oferecerão refúgio a duas famílias nos próximos dias.

Mais do que um pedido, as palavras do Papa contêm uma ordem: “Dirijo-me aos irmãos bispos da Europa, verdadeiros pastores, para que em suas dioceses atendam ao meu apelo, recordando que a Misericórdia é o segundo nome do Amor”. Bergoglio citou uma passagem do Evangelho de Mateus: “Quando fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes”.

Francisco alertou aos católicos que, “frente à tragédia de dezenas de milhares que fogem da guerra e da fome”, o Evangelho os chama a atender aos mais humildes e abandonados. “É preciso lhes dar uma esperança concreta”, afirmou. “Não se pode apenas lhes dizer: ‘Ânimo, paciência…!’. A esperança é combativa, com a tenacidade de quem se dirige a uma meta segura.”

Jorge Mario Bergoglio também quis mencionar, em espanhol, a atual situação de conflito entre a Venezuela e Colômbia. “Nos últimos dias, os bispos da Venezuela e da Colômbia se reuniram para examinar juntos a dolorosa situação que se criou na fronteira entre ambos os países. Vejo nesse encontro um claro sinal de esperança. Convido a todos, em particular aos amado povos venezuelano e colombiano, a orar para que, com um espírito de solidariedade e fraternidade, as atuais dificuldades possam ser superadas.”