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10 Junho 2015

O perfil de Albert Schweitzer se destaca como o de um espírito vigilante que perscruta o horizonte e considera como sua tarefa específica direcionar o pensamento à filosofia e à descoberta do seu papel, não abstrato, mas contingente, isto é, inserido no hic et nunc que caracteriza um arco de tempo específico.

A opinião é de Cristiana Dobner, irmã carmelita descalça e teóloga italiana. Vive no mosteiro de Santa Maria del Monte Carmelo, na localidade de Barzio, na província de Lecco, Itália. O artigo foi publicado no jornal L'Osservatore Romano, 06-06-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

"Schweitzer, um homem sólido e alto, de corpulência de camponês, um ano mais novo do que Ernst, plenamente senhor da sua força física, não parecia um estudioso nem um músico ou um teólogo, todas qualificações que lhe cabiam por pleno direito. Ele parecia precisamente Schweitzer, e, como nem mesmo a sua vida e a sua obra eram costumeiras, assim também era o seu aspecto."

Assim Toni Cassirer descreve o famoso teólogo, musicólogo e médico que tinha enfiado na caixinha das cartas da pensão em que Toni se encontrava em Londres, com o marido Ernst, "um simples bilhete branco; ali estavam escritas apenas poucas palavras: 'Gostaria apenas de apertar a sua mão. Albert Schweitzer'".

Assim, duas grandes figuras do século passado puderam se encontrar pessoalmente.

O breve ensaio de Cassirer, Albert Schweitzer as Critic of Nineteenth Century Ethics [A. S. como crítico da ética do século XIX], um dos últimos por ele composto, foi traduzido pela primeira vez em italiano e prefaciado por Ernesto Colombo, apresentando-o com o título Albert Schweitzer e l’etica del XIX secolo (Brescia: Morcelliana, 2015, 77 páginas).

A "crise da civilização" foi pensada e avaliado por muitos personagens em diversos tempos históricos. Albert Schweitzer, porém, foi um dos primeiros a captar o seu desconforto e a sua consequente mudança. As raízes afundavam no terreno do Iluminismo, mas se propagariam até a Primeira Guerra Mundial, que, na época, se seguiriam como seu resultado. Captar os traços emergentes e qualificativos da personalidade versátil de Schweitzer é tarefa árdua, mas Cassirer alcançou o objetivo, seja do ponto de vista biográfico, seja do estritamente intelectual.

O perfil, então, se destaca como o de um espírito vigilante que perscruta o horizonte e considera como sua tarefa específica direcionar o pensamento à filosofia e à descoberta do seu papel, não abstrato, mas contingente, isto é, inserido no hic et nunc que caracteriza um arco de tempo específico.

Qual o foco para se partir? A ética e a razão, os seus conceitos e as suas articulações. Foco que, na verdade, também é a alavanca que tirará Schweitzer da sua profissão de filósofo, teólogo e músico e o conduzirá a se tornar não só médico, mas médico dos mais pobres, dos mais abandonados.

"A obra filosófica de Schweitzer nunca foi obstaculizada por essas atividades práticas. Ao contrário, foi fortalecida e tornada mais profunda", afirma Cassirer. Na linguagem de hoje, diríamos que ele foi uma personalidade que abandonou o seu centro de vida e de experiência para se voltar para a periferia. Alavanca que se denomina "razão prática" na sua acepção que capta o seu porte ético, social e antropológico.

Schweitzer não possuía e não exibia uma linguagem de iniciados ou uma linguagem filosófica técnica: "A sua obra não é sobrecarregada por uma terminologia complicada e obscura e não contém qualquer modo de pensar sutil e sofisticado. O pensamento de Albert Schweitzer é contundente e engenhoso. Evita todo escolasticismo".

A sintomatologia dos males íntimos da sociedade moderna indica que "vivemos no sinal do declínio da civilização (...) agitamo-nos em uma poderosa catarata, em uma corrente, entre perigosos vórtices. Só com esforços enormes reconduziremos o navio do nosso destino, do perigoso abraço ao curso principal em que nos agitamos, se ainda houver, em geral, esperança".

Cassirer salienta que, nessas proféticas palavras, escritas antes da eclosão da guerra, Schweitzer expressava toda a sua índole de médico, mais do que de filósofo, pela clareza e inevitabilidade do diagnóstico, em que emergia a periculosidade do "pensamento coletivo".


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