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O perdão dá confiança ao tempo. Artigo de Stefano Biancu

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07 Mai 2015

O perdão não é simplesmente uma decisão instantânea e imediata. Ele é, ao mesmo tempo, um processo e um resultado: é a decisão consciente de iniciar um processo cujo resultado final é o de esquecer a ofensa e – se possível – retomar a relação com quem nos ofendeu, como se a ofensa nunca tivesse existido.

A opinião é do filósofo e teólogo italiano Stefano Biancu, professor da Universidade de Genebra, em artigo publicado no sítio do evento Firenze 2015, 06-05-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Percebemos algo de desumano naquelas perguntas que os jornalistas invariavelmente dirigem à queima-roupa às vítimas de uma violência ou aos seus familiares: "Você perdoou?". São perguntas desumanas, porque não respeitam o vínculo, estreito e essencial, que o perdão mantém com o tempo.

O perdão não é simplesmente uma decisão instantânea e imediata. Ele é, ao mesmo tempo, um processo e um resultado: é a decisão consciente de iniciar um processo cujo resultado final é o de esquecer a ofensa e – se possível – retomar a relação com quem nos ofendeu, como se a ofensa nunca tivesse existido.

Mais do que uma decisão instantânea e inefável (fora do tempo), o perdão, portanto, é a decisão de iniciar um processo que se desdobra ao longo do tempo, mas cujo resultado não é garantido a montante (R. Margalit). O perdão, portanto, implica e requer tempo, em vários níveis.

Acima de tudo, a decisão de perdoar não vem do nada, mas é o resultado de um processo interior que requer tempo: às vezes, muito tempo.

A própria decisão, depois, é compreensível como a voluntária determinação de dar tempo ao perdoado: coincide com a recusa de parar a sua história pessoal no instante do erro e da culpa. É o início de um processo que, portanto, requer tempo (ao perdoante), mas que também o oferece (ao perdoado). Dá confiança ao tempo, próprio e alheio.

Nesse sentido, o perdão é compreensível como a renúncia de fazer do instante da culpa o critério para um julgamento abrangente sobre a totalidade do tempo (próprio e alheio): é um dar tempo ao tempo. De fato, perdoar equivale a dar tempo para si mesmo, renunciando a fazer do tempo da falha (sofrida) o critério geral para um julgamento sobre todo o sentido do próprio tempo; mas também significa dar tempo ao outro, ao agressor, renunciando a fazer do tempo da culpa (infligida) o critério geral para um julgamento sobre a totalidade do (seu) tempo.

Tal decisão de dar tempo ao tempo (próprio e alheio) requer tempo e vive no tempo. Não o parando no instante da culpa, o perdão concede confiança ao tempo e – ao fazer isso – liberta-o e regenera-o. De algum modo, renova o tempo.

Muito pelo contrário é a vingança: justamente porque ela desconfia do tempo e das suas possibilidades, a vingança opta por dizer a última palavra. Ela compartilha com o perdão o fim de não deixar que a ofensa represente a última palavra. Mas, enquanto a vingança coloca a si mesma como a última palavra, o perdão é a renúncia radical de impor uma última palavra (O. Abel): ele dá confiança ao tempo e à história, renunciando a determinar o seu sentido global.

Desse modo, ele coloca as condições para que o tempo e a história – pessoais e coletivos – recomecem. Ele confia no tempo: ele faz isso por sua própria conta e risco, mas sabendo que não tem alternativas.


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