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Yazidi, os mais esquecidos. Artigo de Andrea Riccardi

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06 Mai 2015

No Oriente Médio, as minorias se sentem ignoradas. Mas é raro encontrar pessoas tão esquecidas – e tão perseguidas – quanto os yazidi.

A opinião é do historiador italiano Andrea Riccardi, fundador da Comunidade de Santo Egídio e ex-ministro italiano, em artigo publicado no jornal Corriere della Sera, 04-05-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

As minorias no Oriente Médio se sentem ignoradas, como lamentam os cristãos. Mas é raro encontrar pessoas tão esquecidas – e tão perseguidas – quanto os yazidi.

Foram massacrados cerca de 300 deles há alguns dias, perto de Mosul, pelo chamado califado. Fontes curdas indicam ao menos o dobro de mortos. O califado foi impiedoso desde o início com os yazidi. Fala-se de cinco mil mortos e de milhares de mulheres vendidas nos mercados desde o verão passado.

Os yazidi foram forçados a um êxodo bíblico dos seus vilarejos e da montanha de Sinjar, lugar de assentamento tradicional para cerca de 150 mil deles. A CNN filmou os helicópteros iraquianos que transportam a salvo os yazidi, caçados pelo Isis na montanha. Tanta ferocidade contra uma frágil comunidade mostra que o que está em jogo é simbólico. Para o rigorismo islâmico, os yazidi são politeístas, portanto, devem ser eliminados.

Os sunitas os chamam de "adoradores do diabo", considerando o anjo pavão, por eles adorado, como o diabo. Eles são diferentes de cristãos e judeus, que, pagando uma taxa, podem viver como dhimmis, minorias protegidas. Os yazidi, que assumiram no século XI alguns traços islâmicos na sua teologia estratificada, são considerados apóstatas pelos sunitas. Para o Estado totalitário, eles devem ser aniquilados por primeiro. Só a conversão ao Islã pode salvá-los, mas nem sempre.

Algumas gravações de alguns meses atrás mostram uma impressionante conversão coletiva de yazidi, dos quais são extraídas declarações "entusiastas" sobre a nova fé, em contraste com o seu olhar aterrorizado. Os yazidi resistiram, durante séculos, a perseguições em zonas remotas ou nas montanhas. Eles moravam em um triângulo entre o norte do Iraque, o norte da Síria e da Turquia, na zona de Mardin e Diyarbekir, em boas relações com os cristãos (sírios, armênios e caldeus).

No século XIX, os otomanos tentaram exterminá-los ao menos duas vezes, a última em 1892. Odiados e desprezados pelos sunitas, depois da Primeira Guerra Mundial, abandonaram a Turquia para viver no norte do Iraque e em parte na Síria. No entanto, durante o primeiro conflito mundial, eles protegeram os cristãos, especialmente armênios e caldeus, exterminados pelos otomanos.

A sua montanha de Sinjar – hoje abandonada devido à pressão do Isis – tinha sido o refúgio de muitos cristãos por muitos anos. É preciso lembrar ainda um líder tribal, Hammo Chero, que pegou em armas contra o exército otomano, que reivindicava a entrega dos cristãos.

As memórias de um século atrás (massacres, marchas forçadas, venda de mulheres e de crianças, conversões) se repetem hoje, como uma história que não passa. Parece, porém, que agora chegou o fim dessas minorias naquela que é a sua terra desde antes do Islã. O califado quer uma sociedade "limpa" dos infiéis. A utopia nacionalista da sociedade homogênea é, paradoxalmente, retomada pelos fundamentalismos religiosos e gera uma nova tragédia. Só a defesa das minorias permitirá que as sociedades islâmicas resistam aos impulsos totalitários. Tal defesa também desafia o Ocidente e aqueles que acreditam que uma parte do mundo não pode ser abandonada aos totalitarismos.


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