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Thomas Merton: sagrado e demasiado humano

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12 Janeiro 2015

Thomas Merton foi um dos escritores católicos mais influentes do século XX.

"Na verdade, Merton não é um santo oficial, talvez porque ele mergulhou demais na política e nas religiões orientais, em particular o budismo, causando um desconforto entre alguns católicos conservadores", escreve Margery Eagan, em artigo publicado por Crux, 07-01-2015. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Eis o artigo.

Bonito, robusto, cheio de virtude, sério, sexy e um pouco perigoso, “como um Spencer Tracy com uma tonsura e batina”. Eis como o cineasta Bem Eisner certa vez descreveu o famoso monge que cresceu órfão, sem nenhuma religião, com um filho fora do casamento e que viveu uma vida devassa, bêbado, mulherengo antes de se tornar um ativista da paz, contrário a guerras e a favor dos direitos civis: um eremita recolhido num monastério em Kentucky. Aos 51 anos, apaixonou-se por uma aluna de enfermagem que tinha a metade de sua idade cujas cartas ele queimou antes de sair em viagem para se encontrar com budistas na Tailândia, onde, dois anos mais tarde, um ventilador estragado o eletrocutou ao sair de uma banheira.

De alguma forma, este mesmo monge – tão claramente presente entre o sagrado e o demasiado humano – transformou-se num dos escritores católicos mais influentes do século XX.

Ele é, evidentemente, Thomas Merton. O seu 100º aniversário seria em 31 de janeiro. Esta data está sendo motivo para a realização de dezenas de seminários e congressos nos EUA e ao redor do mundo e renovou o interesse em seus mais de 70 livros, poemas e artigos sobre fé, silêncio, solitude, contemplação e justiça social. Estas obras incluem “A montanha dos sete patamares”, sua autobiografia surpreendentemente popular de 1948 que fez Merton se tornar um nome familiar e que inspirou inúmeros jovens de volta da guerra a se juntarem a mosteiros.

“Muitas pessoas resistem à ideia de que podemos mudar. Ele mudou ao longo de toda a sua vida. Ele me deu esperanças”, diz Daniel Horan, frade franciscano que recentemente escreveu um livro sobre a influência franciscana no pensamento de Merton, intitulado “The Franciscan Heart of Thomas Merton” [O coração franciscano de Thomas Merton]. “Ele não é alguém mantido artificialmente limpo. E não é um santo posto num pedestal.”

Na verdade, Merton não um santo oficial, talvez porque ele mergulhou demais na política e nas religiões orientais, em particular o budismo, causando um desconforto entre alguns católicos conservadores. Mas está entre aqueles gigantes espirituais que se tornaram mais palpáveis por causa de suas fraquezas, lutas, tentações e dúvidas.

Horan, com apenas 31 anos, é um dos muitos estudiosos que falam da relevância continuada de Merton enquanto o próprio Estados Unidos continua a luta contra a questão da raça, da desigualdade, do consumismo e para manter a fé.

Eis o que escreve Merton em sua obra “Pensamentos em solitude”:

“Senhor meu Deus, eu não tenho ideia para onde estou indo, / Não vejo o caminho adiante / E não tenho certeza onde irá me levar. / (...) Mas acredito que meu desejo de agradá-lo lhe deixa contente. / (...) Portanto sempre confiarei no Senhor / Embora eu possa parecer estar perdido e na escuridão da morte.”

No texto “Conjecturas de um espectador culpado”, Merton escreve sobre os perigos de trabalhar demais numa sociedade apressada:

“Permitir-se ler levado embora por uma multidão de preocupações conflitantes, render-se a demasiadas demandas, comprometer-se a demasiados projetos, querer ajudar a todos em tudo, é sucumbir à violência. O frenesi do nosso ativismo neutraliza o nosso trabalho pela paz. Ele destrói a nossa capacidade interior pela paz. Destrói a fecundidade do nosso próprio trabalho.”

A felicidade, diz ele, “não é uma questão de intensidade, mas de equilíbrio, ordem, ritmo e harmonia”.

Na verdade, Thomas Merton foi uma “máquina de citações”, da qual jorrava uma sabedoria concisa como se ele fosse autor daqueles calendários que contêm um pensamento do dia.

“O amor é deixar que aqueles que amamos sejam perfeitamente eles próprios e não os mudar para que se adaptem à nossa imagem.”

“O orgulho nos faz artificial e a humildade nos faz verdadeiros.”

“Não estamos em paz com nós mesmos nem com os outros porque não estamos em paz com Deus.”

Mas em “Novas sementes de contemplação”, em “Vida e santidade” e em seus muitos ensaios, Merton, convertido ao catolicismo, oferece insights para dentro de sua própria fé, vida de oração e sua crença na total subjugação à vontade de Deus:

“Estamos vivendo num mundo que é absolutamente transparente e em que o divino está brilhando através dele o tempo todo (...) Quer você entenda, quer não, Deus o ama, está presente em você, vive em você, habita em você, chama-o, serve a você e oferece-lhe uma compreensão e uma compaixão diferentes de tudo o que você jamais encontrou em algum livro ou ouviu em algum sermão.”

“Doar-nos a Deus é algo profundamente sério. Não é suficiente meditar sobre um caminho de perfeição que inclua sacrifício, oração e renúncia do mundo. Temos, na verdade, que jejuar, orar, negar a nós mesmos e nos tornar homens interiores caso quisermos ouvir a voz de Deus dentro de nós.”

“O amor busca não só servi-Lo mas a amá-Lo, comungar com Ele em oração, abandoar a si próprio a Ele em contemplação.”

“Orar é a forma mais importante para se buscar a Deus (...) persevere.”
“A fé é a entrega total a Cristo, que coloca toda a nossa esperança em Deus e espera toda força e santidade de seu amor misericordioso.”
“A fé é o dom de todo o nosso ser com a verdade, com a palavra. É o centro e o significado de toda a existência. A fé rejeita tudo o que não é Cristo, para que toda a vida, verdade, esperança seja encontrada nele. A fé apoia-se completamente n’Ele em perfeita confiança (...) deixando-O cuidar de nós sem saber como ele assim o fará.”

“O que é a perfeição final? Plena manifestação de Cristo em nossas vidas. A misericórdia de Deus em nós. Nossa vida mística destina-se aos outros também. Aqueles que recebem mais têm mais para dar. Sem amor e compaixão com os outros, o nosso próprio amor de Cristo é uma ficção. Amemos em ação.”

“Aqueles que alimentaram os famintos e deram abrigo ao estrangeiro e visitaram os doentes e prisioneiros – estão serão levados ao reino porque fizeram todas aquelas coisas para o próprio Cristo.”

Eis uma prova, embora minúscula, do que é a obra de Thomas Merton, 1915-1968.


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