Ecofeira Unisinos oferece oficina sobre plantas medicinais

Foto: Pâmella Atkinson/IHU

Mais Lidos

  • A luta por território, principal bandeira dos povos indígenas na COP30, é a estratégia mais eficaz para a mitigação da crise ambiental, afirma o entrevistado

    COP30. Dois projetos em disputa: o da floresta que sustenta ou do capital que devora. Entrevista especial com Milton Felipe Pinheiro

    LER MAIS
  • "A ideologia da vergonha e o clero do Brasil": uma conversa com William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • COP30 se torna a “COP da Verdade” ao escancarar quem atua contra o clima

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

Por: Pâmella Atkinson e Marilene Maia | 17 Agosto 2018

A Ecofeira Unisinos, que ocorre todas as quartas-feiras em frente ao Instituto Humanitas Unisinos - IHU, em São Leopoldo, apresentou nesta semana a oficina Plantas Medicinais – Parte I, ministrada pela bióloga MS Denise Schnorr. O objetivo do curso é ensinar a identificação, formas de preparo e indicações de plantas que podem ser usadas para uso medicinal.

 Na primeira parte do curso foram apresentadas para a turma as plantas popularmente conhecidas na região por espinheira-santa, guaco e hortelã pimenta. Denise indicou como reconhecer cada uma delas na natureza, qual o ambiente mais propício para seu desenvolvimento e de que forma aproveitar melhor seus nutrientes na preparação de chás. 



Bióloga Denise apresenta diferentes tipos de plantas medicinais (Foto: Pâmella Atkinson/IHU)

A identificação das plantas não é apenas visual. Denise incentiva os participantes a utilizarem outros sentidos, como o olfato e o tato, na hora de distingui-las. Ainda assim, outros cuidados podem ser tomados para evitar confusão. Apesar de serem plantas bem conhecidas, a bióloga alerta para o cuidado com o nome científico de cada uma delas. “Muitas vezes a planta possui vários nomes populares e como existem diversas espécies muito parecidas, pode-se acabar confundindo”, relata.

Para a preparação, mais detalhes devem ser observados. Denise atenta para a diferença da preparação de chás por cozimento ou infusão. “As partes mais delicadas da planta, como folhas e flores, devem passar pelo processo de infusão, enquanto raízes, caules e frutos secos podem passar pelo cozimento sem perderem seus nutrientes”, explica Denise.

Todas as plantas apresentadas estão identificadas como medicinais no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa e também na Relação Estadual de Plantas Medicinais de interesse do SUS/RS, ambas instituídas em dezembro de 2017.

O curso está dividido em quatro partes durante o semestre e os horários das próximas oficinas podem ser vistos aqui.

Leia mais