''É uma provocação a presença do bispo Juan Barros'' na missa do papa, afirma jesuíta chileno

Mais Lidos

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

17 Janeiro 2018

O sacerdote jesuíta Felipe Berríos afirmou que o bispo de Osorno “devia ter tido uma certa dignidade de não ter ido” à Eucaristia no Parque O’Higgins.

A reportagem é do jornal La Tercera, 16-01-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A presença do bispo de Osorno, Juan Barros, na missa que o papa celebrou no Parque O’Higgins continua dando o que falar. Desta vez, foi o padre Felipe Berríos que se somou às críticas.

“É uma provocação a presença de Barros entre os bispos”, manifestou o sacerdote jesuíta ao canal Chilevisión.

Ele afirmou: “Eu acredito que, com tudo o que o papa disse, (Barros) devia ter tido uma certa dignidade de não ter ido. Ele deixa o papa em uma situação difícil. É violento para muitas pessoas que ele esteja ali. Isso me violenta porque contradiz tudo o que o papa disse no [Palácio de] La Moneda”.

Karadima representa a Igreja do ‘classismo’, da prepotência e dos abusos de poder e sexuais. Ele foi secretário e esteve com ele muitos anos. É uma falta de delicadeza ele não renunciar, estar presente junto do papa... Ele deixa o papa e os bispos em uma situação muito incômoda. A nós, os padres, ele nos deixa em uma situação que me incomoda, me incomoda ter que ficar falando sobre ele”, sentenciou.

Leia mais