17 Janeiro 2018
O sacerdote jesuíta Felipe Berríos afirmou que o bispo de Osorno “devia ter tido uma certa dignidade de não ter ido” à Eucaristia no Parque O’Higgins.
A reportagem é do jornal La Tercera, 16-01-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
A presença do bispo de Osorno, Juan Barros, na missa que o papa celebrou no Parque O’Higgins continua dando o que falar. Desta vez, foi o padre Felipe Berríos que se somou às críticas.
“É uma provocação a presença de Barros entre os bispos”, manifestou o sacerdote jesuíta ao canal Chilevisión.
Ele afirmou: “Eu acredito que, com tudo o que o papa disse, (Barros) devia ter tido uma certa dignidade de não ter ido. Ele deixa o papa em uma situação difícil. É violento para muitas pessoas que ele esteja ali. Isso me violenta porque contradiz tudo o que o papa disse no [Palácio de] La Moneda”.
“Karadima representa a Igreja do ‘classismo’, da prepotência e dos abusos de poder e sexuais. Ele foi secretário e esteve com ele muitos anos. É uma falta de delicadeza ele não renunciar, estar presente junto do papa... Ele deixa o papa e os bispos em uma situação muito incômoda. A nós, os padres, ele nos deixa em uma situação que me incomoda, me incomoda ter que ficar falando sobre ele”, sentenciou.
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''É uma provocação a presença do bispo Juan Barros'' na missa do papa, afirma jesuíta chileno - Instituto Humanitas Unisinos - IHU