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17 Novembro 2020

Esperamos que a procissão do ofertório também possa voltar em breve, e que talvez precisamente esta fase de eclipse por causa da Covid-19 possa ajudar a redescobri-la.

A opinião é do filósofo italiano Emanuele Curzel, professor da Universidade de Trento, na Itália, em artigo publicado em Settimana News, 15-11-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

O ofertório também foi afetado pelas disposições voltadas a conter a propagação da Covid-19, especialmente aquela parte que, no Missal, é definida como “preparação das oferendas”, lá quando o celebrante diz: “Pão que recebemos da Vossa bondade e que agora Vos apresentamos, vinho que recebemos da Vossa bondade e que agora Vos apresentamos”.

As palavras pressupõem o gesto com que a assembleia leva os próprios dons ao altar, como o menino que oferta os pães e os peixes: parece bem pouco para saciar tanta gente, mas, se Deus abençoa a oferta humana, isso será suficiente.

Na Igreja antiga, os fiéis entregavam aos celebrantes pães e pequenos frascos de vinho: os diáconos colocavam no altar a quantidade necessária para a comunhão, o resto era depositado para ser distribuído aos pobres. Para receber o pão eucarístico, era necessário ter contribuído com a própria oferta; a entrega fazia parte do rito (Cipriano de Cartago, em meados do século III, assim censurava uma mulher rica, mas avarenta: “Tu vens ao rito do Senhor sem o pão do sacrifício, mas, depois, ousas receber uma parte do pão sacrificado, oferecido pelo pobre”).

No século VI, o imperador Justiniano quis que esse momento fosse retratado nos mosaicos da Igreja de São Vital, onde ele mesmo e sua esposa Teodora aparecem justamente no ato da oferta do pão e do vinho.

A participação no ofertório denotava o fato de estar ou não em comunhão com a Igreja; quem se encontrasse na condição de estranheza como penitente ou herege não podia levar a oferta ao altar. Mais tarde, seriam os celebrantes que desceriam entre os fiéis para recolher pão, vinho ou outras coisas que pudessem ser úteis para o culto, de acordo com uma modalidade que está atestada até o século XI.

Esse uso foi gradativamente abandonado, por um lado porque as próprias igrejas enriqueceram (razão pela qual o significado econômico do ofertório tornou-se secundário), por outro por motivos práticos: em vez do alimento, entregava-se a contrapartida em dinheiro. E assim o ofertório continuou sendo “dito” em vez de “agido”.

A reforma litúrgica do século XX procurou dar novamente espaço a esse momento, prevendo algo mais do que os poucos passos com que os ministrantes levam ao altar o cálice e a patena; pelo menos em algumas ocasiões, está previsto que os próprios fiéis levem ao altar o pão e o vinho junto com outros objetos (nem sempre, na verdade, adequados para a ocasião).

Como sabemos, as medidas de contenção da Covid-19, porém, acabaram com tudo isso: pão e vinho já se encontram sobre o altar, como se a assembleia nada tivesse a ver com eles. E a coleta do dinheiro também foi deslocada para o fim, como se fosse uma arrecadação de fundos qualquer, em vez da “forma popular da oblação litúrgica”, que “mantém sempre um caráter sagrado. É a oferta feita em vista do Sacrifício, com a qual os fiéis se unem ao grande ato que se realiza sobre o altar” (Mario Righetti, “Manuale do Storia Liturgica”, 1966).

Esperamos que a procissão do ofertório também possa voltar em breve, e que talvez precisamente esta fase de eclipse possa ajudar a redescobri-la. Nessa expectativa, seria bom que o celebrante restaurasse pelo menos aquele pequeno caminho, pelo qual o alimento não se encontra desde o início sobre o altar, mas chega à mesa partindo de uma mesinha ou de uma balaustrada. E também se deveria encontrar uma forma de colocar a oferta em dinheiro – o preço do pão e do vinho – novamente no seu devido lugar: durante o ofertório.

São símbolos, isto é, coisas capazes de nos unir: não é disso que precisamos hoje?

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