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Em novos escândalos, o catolicismo sente as dores do parto da reforma

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13 Janeiro 2016

Recentemente na Alemanha surgiram notícias sobre o abuso sexual e físico generalizado em um coro católico bem-conhecido, notícia que ricocheteou ao redor do mundo porque, quando o abuso ocorreu, o coro era conduzido pelo padre Georg Ratzinger, irmão do Papa Emérito Bento XVI.

A reportagem é de John L. Allen Jr., publicada por Crux, 12-01-2016. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

A informação era realmente chocante: pelo menos 231 crianças abusadas ao longo de quatro décadas, desde os anos 1950 à década de 1990, representando um em cada três meninos do coro “Domspatzen” de Regensburg.

O advogado que compilou o relatório disse que, embora não há acusações de abuso contra Ratzinger, que hoje está com 91 anos, a investigação o leva a crer que o irmão do papa emérito deve ter tido conhecimento do que estava acontecendo.

Em torno da mesma época, o Vaticano estava sofrendo com as reviravoltas da saga “Vatileaks 2.0”, centrando-se nos vazamentos de documentos papais sigilosos que revelaram vários tipos de corrupção financeira ou gastos dúbios: cardeais vivendo em apartamentos luxuosos, dinheiro sendo usado para influenciar nas causas de santidade, todos os tipos de pessoas que não deveriam ter acesso a produtos de baixo custo no Vaticano tais como cigarro e gasolina, e assim por diante.

As duas histórias são embaraçosas para o Vaticano e para a Igreja, e ambas levantam perguntas perturbadoras: Como uma má-conduta como esta pôde continuar por tanto tempo sem ser detectada, e que tipo de responsabilização poderá ser imposta de forma que não aconteça novamente?

Perdido nessa situação toda, no entanto, está um outro ponto que tanto a história alemã de abuso quanto o Vatileaks 2.0 têm em comum: nem um dos dois teria vindo à tona caso a própria Igreja não tivesse tomado a decisão de ir a fundo neles.

No caso do coro, o advogado que apresentou o recente relatório estava assim procedendo em nome da Diocese de Regensburg, na Baviera. A diocese o contratou depois que surgiram as primeiras acusações de abuso. O intuito era descobrir o que havia acontecido e quem era o responsável.

Da mesma forma, os documentos em questão do caso Vatileaks 2.0 vieram de uma comissão criada pelo Papa Francisco logo após a sua eleição, conhecida pela sigla italiana COSEA, cujo objetivo era examinar as operações financeiras do Vaticano detalhadamente e fazer propostas de reforma.

A comissão apresentou o seu relatório final em 2014, incluindo mais ou menos 20 casos específicos de irregularidades financeiras.

É isso o que faz estas situações serem diferentes, digamos, da primeira crise em torno dos escândalos de abusos sexuais cometidos pelo clero, quando vítimas, advogados e jornalistas investigativos traziam segredos à luz do dia e as autoridades católicas se esforçavam ao máximo para cancelá-los. Nos casos mais recentes, a Igreja era quem os estava revelando, e não o contrário

Um outro jeito de ver tanto o escândalo do coral juvenil quanto o Vatileaks 2.0, portanto, é que eles são as dores do parto da reforma.

“Dores do parto” é uma imagem bíblica, tirada de Mateus 24, onde Jesus discute o fim dos tempos: “De fato, uma nação lutará contra outra, e um reino contra outro reino”, diz ele.

“Haverá fome e terremotos em vários lugares”. “Mas tudo isso”, continua, “é o começo das dores [do parto] (...) Mas quem perseverar até o fim, será salvo”.

Sem ir muito longe na esteira da especulação apocalíptica, a sabedoria contida nessa passagem é que os períodos de transição são, normalmente, marcados por um grande tumulto, mas a turbulência pode ser um arauto de algo melhor por vir.

Sem dúvida, é frustrante para muitos católicos que os meios de comunicação deem destaque a reportagens de escândalos, sem uma ênfase igual no fato de que alguém na Igreja tem desenterrado as falhas em um esforço em fazer as coisas certas.

Em outras palavras, a cobertura é, muitas vezes, focada nas partes tristes, sem lembrar das boas novas.

O fato é que quanto mais a Igreja se esforçar em se confrontar com os seus erros, mais verdades desagradáveis virão à tona, o que provavelmente quer dizer mais notícias ruins.

Aos que não acompanham estas histórias de perto, pode parecer que tudo isso é terrivelmente prejudicial para a imagem da Igreja, mas quem é de dentro vai perceber que se trata do preço da mudança.

O fato de que o coro de Regensburg reconheceu o abuso, ou de que o papa fora informado das irregularidades financeiras, em si não significa que a reforma chegou para ficar.

A divulgação do que se encontrou nesses movimentos é um começo promissor, mas muito mais resta a ser feito, inclusive a justiça para as vítimas e a questão da responsabilização, tanto pelos crimes como pelo acobertamento.

Enquanto isso, os católicos podem, pelo menos, ficar felizes de que nestes dois casos, e em uma série crescente de outros, a Igreja não se viu forçada a evitar encarar os fatos. Ela fez as perguntas difíceis por si mesma e foi em busca de respostas, o que é um primeiro passo em direção a tentar fazer melhor.


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