"O Papa Francisco foi claro, preciso e peremptório"

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09 Novembro 2015

São de grande importância para a vida da Igreja, hoje e amanhã, as palavras do Santo Padre no final do Angelus, neste domingo, 08-11-2015.

O Papa Francisco foi claro, preciso e peremptório.

Diferentemente de milhares de jornalistas que escreveram nos últimos dias sobre os dois livros publicados com documentos reservados do Vaticano e sobre as duas pessoas presas, Francisco falou de "documentos roubados" (sem se esconder por detrás do eufemismo "subtraídos") e ressaltou: trata-se de um 'delito' além de ser "um fato deplorável" (1)

O comentário é de Luis Badilla, jornalista, e publicado por Il Sismografo, 08-11-2015. A tradução é de IHU On-Line.

Depois o Papa, parece-me que pela primeira vez no seu pontificado, falou de "reforma" da Igreja, e isto não é algo marginal ou secundário.

Concretamente, o Papa sublinhou: "Quero dizer-lhes que este triste fato, seguramente não me tira do trabalho de reforma que estamos fazendo com os meus colaboradores e com o apoio de todos vocês. Sim, com o apoio de toda a Igreja, porque a Igreja se renova com a oração e com a santidade cotidiana de todos os batizados. Por isso lhes agradeço e pelo que continueis a rezar pelo Papa e pela Igreja, não se deixando disturbar caminhando em frente com confiança e esperança".

Muito significativo o longo aplauso logo após estas palavras do Papa.

Nota do jornalista Luis Badilla:

1.- Nos últimos dias, por motivo de trabalho, acompanhamos centenas de artigos (em diversas línguas) sobre o evento e nunca encontramos a expressão "documentos roubados". Os jornalistas escolheram dezenas de eufemismos para evitar de falar de furto. Mesmo no dia de hoje, alguns jornalistas, tiram a palavra "roubados" e insistem com a palavra "fuga" de documentos. Por quê?

Nota da IHU On-Line:

Para ouvir a íntegra das palavras do Papa Francisco, em italiano, clique aqui. Para ver o vídeo, clique aqui.