“Se há presos políticos em Cuba, que nos apresentem a lista”, pede o cardeal Jaime Ortega

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Por: André | 24 Junho 2015

“A próxima visita do Papa não tem cunho político. É uma visita com uma profunda mensagem pastoral com o desejo de acentuar o espírito de diálogo na Igreja e para fora, para o mundo que nos cerca. O Papa elogiou muito o diálogo entre Cuba e os Estados Unidos e o deu como exemplo de como se podem resolver os problemas de maneira diplomática, evitando confrontos e violência”.

A reportagem é de Fernando Ravsberg e publicada por Público, 21-06-2015. A tradução é de André Langer.

São as palavras do cardeal cubano Jaime Ortega, que criticou a campanha orquestrada contra Cuba pela imprensa de Miami (Estados Unidos) e recordou que “quando houver uma visita do Papa a Cuba há muitos que a querem e a desejam”. “Inclusive de Miami e dos Estados Unidos já temos números significativos de cubanos que organizam aviões para vir. Mas há outros que se sentem mal, porque lhes parece que tem conotações políticas e vão criando um ambiente um pouco pesado dentro e fora, como aconteceu na outra vez”, acrescentou.

A imprensa do exílio cubano está utilizando alguns segundos de uma entrevista do cardeal para a cadeia SER da Espanha para fazer uma campanha contra ele aludindo que supostamente negava a existência de presos políticos em Cuba.

A resposta de Ortega foi contundente: “Se há presos políticos, que nos apresentem a lista, porque estamos recebendo centenas de cartas pelo indulto que as pessoas esperam que possa haver, mas nenhuma indica crimes políticos”.

Ortega garantiu que, além da libertação de presos políticas e comuns, “na vida da Igreja tivemos outras manifestações públicas, a peregrinação da Virgem da Caridade por toda Cuba, sua presença em fóruns civis, sociais, inclusive nas prisões, em hospitais. Tudo isso indica a normalização progressiva da vida da Igreja em Cuba”.