Por: André | 29 Outubro 2013
O cardeal Óscar Rodríguez Maradiaga, arcebispo de Tegucigalpa (Honduras) e coordenador do grupo dos oito cardeais conselheiros do Papa, volta a falar sobre a reforma da cúria. Isso aconteceu em Logroño (Espanha), onde fez uma conferência.
A reportagem é de Andrea Tornielli e publicada no sítio Vatican Insider, 28-10-2013. A tradução é de André Langer.
O cardeal explicou que “os ministérios dentro do Vaticano deverão sofrer readequações”. Há “apenas um conselho de leigos, mas há uma congregação para bispos, outra para sacerdotes e outra para religiosos, e não há uma congregação para os leigos, quando são os mais numerosos”.
Não é nenhum mistério que uma das vias da reforma da cúria passa justamente por uma revalorização dos leigos, pela criação de uma Congregação dedicada a eles, para a qual poderiam confluir vários pontifícios conselhos (desde o da família até o dos agentes da pastoral da saúde).
O Papa Francisco considera o clericalismo como uma das doenças da Igreja. Por este motivo, seria absurdo imaginar que a insistência no valor dos leigos e das mulheres nas comunidades cristãs e também nas estruturas da Igreja se realize mediante uma “clericalização” (como dava a entender o caso sobre as “mulheres cardeais”).
Bergoglio confirmou em seus postos até que se cumpra o mandato dos cinco anos tanto o presidente como o secretário do Pontifício Conselho para os Leigos (o cardeal Stanislaw Rylko e o bispo Jozef Clemens), mas o final do seu mandato deverá se dar de qualquer maneira em 2014.
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“Haverá uma Congregação para os Leigos”, afirma Maradiaga - Instituto Humanitas Unisinos - IHU