Grávidas expostas à poluição têm bebês com menor peso, diz estudo

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Por: Cesar Sanson | 07 Fevereiro 2013

Níveis de poluição comuns nas metrópoles já causaria problema, diz autora. Crianças nascidas com menos de 2,5 kg têm maior risco de doenças.

A reportagem é da AFP e reproduzida pelo sítio Globo Natureza, 06-02-2013.

As mulheres grávidas expostas a gases poluentes têm um risco mais elevado de dar à luz uma criança de baixo peso, segundo um amplo estudo internacional publicado nesta quarta-feira (6) nos Estados Unidos.

Os cientistas constataram que quanto mais alta for a taxa de poluição, mais elevada será a taxa de nascimento de crianças com peso insuficiente.

"São níveis de poluição do ar aos quais estamos todos expostos no mundo", afirma uma das autoras do relatório, Tracey Woodruff, professora de ginecologia e de ciência da reprodução na Universidade da Califórnia, em São Francisco, nos Estados Unidos.

Um baixo peso no nascimento (menos de 2,5 kg) está vinculado a maiores riscos de doenças e mortalidade pré-natal, assim como a futuros problemas crônicos de saúde, destaca Payam Dadvand do Centro de Pesquisa em Epidemiologia Mental (Creal) em Barcelona, na Espanha, outro dos co-autores.

Woodruff destacou que os países que têm normas mais rígidas para limitar a poluição dos carros e das fábricas a carvão registram níveis menores destes poluentes.

"Nos Estados Unidos, demonstramos durante vários anos que os bons resultados para a saúde e o bem-estar público da redução da contaminação do ar são maiores que os custos", disse. A pesquisa foi baseada em três milhões de nascimentos em 14 cidades de América do Norte, África do Sul, Europa, Ásia e Austrália, no período das décadas de 1990 e 2000.

As partículas poluentes que se encontram no ar são medidas em microgramas por metro cúbico de ar. Nos Estados Unidos, as normas federais limitam a concentração média anual a 12 microgramas/m3. Já na União Europeia, o limite é de 25 microgramas/m3. Recentemente, foram medidos mais de 700 microgramas/m3 na China.

"Estes níveis são insustentáveis para a saúde pública mundial", destaca Mark Nieuwenhuijsen, do Creal, outro responsável pelo estudo. Os resultados da pesquisa foram publicados pela revista médica Environmental Health Perspectives.