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O ''11 de setembro'' dos cristãos africanos

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04 Julho 2012

"Na indiferença do mundo, sofremos um 11 de setembro infinito, um martírio sem saída". Do forte sitiado de Lagos, o cardeal nigeriano Anthony Olubunmi Okogie é o símbolo da resistência da Igreja africana atingida pelo ataque islamista, mas não curvada. "A dor não deve nos impedir de pensar". No brasão cardinalício, ele tem um lema que parece um apelo: "Fé, amor, coragem". O Vaticano tem grande estima por ele pela sabedoria e pela capacidade de governo a ponto de cooptá-lo ao Conselho dos Cardeais que se ocupa dos problemas organizativos e econômicos da Santa Sé. "Não nos deixem sozinhos", adverte.

A reportagem é de Giacomo Galeazzi, publicada no jornal La Stampa, 02-07-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

Quem está por trás dos assassinatos?

Na Nigéria, assim como no Quênia, os terroristas têm financiadores e patrocinadores dentro e fora das fronteiras nacionais. Seitas sanguinárias como o Boko Haram são apoiadas por centrais políticas e econômicas que agem em segredo. Eles tramam contra nós, na sombra, até mesmo alguns parlamentares. A religião é um pretexto. Nas nossas sociedades, muçulmanos e cristãos se casam entre si e convivem pacificamente. Os fundamentalistas semeiam morte por causa de um projeto de poder que não tem nada a ver com a fé. Eles querem dinheiro e assentos. Visam às alavancas do comando.

O senhor prevê na África uma diáspora dos cristãos como no Oriente Médio?

Não. Esta é a nossa terra, não escaparemos. Não responderemos à violência com a violência, mas defenderemos as nossas igrejas e as nossas casas. Se for preciso sacrificar a vida, nós o faremos. Os terroristas estão isolados, e as autoridades devem impedir a sua fúria destruidora para proteger a incolumidade e as propriedades dos cristãos. A segurança é uma tarefa primordial do Estado. As bombas matam filhos inocentes de Deus. Chama a atenção que as instituições internacionais assistem sem fazer nada. Os terroristas instrumentalizam a religião e provocam a ruína dos nossos países. Se os governos não prenderem esses assassinos, perderão a confiança das pessoas. A islamização forçada é um pesadelo para todos.

Basta o diálogo para frear o massacre?

O único caminho é reforçar as relações entre as comunidades cristãs e muçulmanas. O terrorismo visa a alimentar a raiva e o ódio. Só o diálogo pode desarmar a tensão. Como pastores, temos o dever de aplacar os ânimos, pregando paz e reconciliação segundo o modelo de Jesus. Ao contrário, a represália como forma de dissuasão estouraria a guerra civil. Delegações muçulmanas visitaram as igrejas devastadas por ataques suicidas em solidariedade. Devemos nos unir às lideranças muçulmanas contra os criminosos que usurpam o nome de Deus. Eles buscam o caos para conquistar o poder.

O senhor se opôs aos bancos islâmicos nacionais. Por quê?

Eles também entram no objetivo de um Estado islâmico concebido para subjugar os cristãos. Introduzir um sistema bancário islâmico agrava a tensão religiosa e faz o jogo dos criminosos radicais que nos atacam. O cenário atual não é o de uma guerra religiosa, mas sim de uma feroz perseguição com claras motivações de poder e econômicas. A Igreja africana é forte e vital. Bento XVI nos chamou de pulmão espiritual do mundo. Nós não nos deixaremos intimidar e, como Jesus na cruz, estamos prontos para testemunhar a nossa fé até o sacrifício extremo. Não sabemos de onde vem o ataque, mas resistiremos.

O que o senhor espera agora?

Na Nigéria, os terroristas querem fazer explodir a federação e expulsar os cristãos do norte do país. Em outros países como o Quênia, busca-se o efeito-contágio para criar a anarquia e estabelecer as condições para a subversão dos frágeis governos atualmente no poder.


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