18 Junho 2012
O novo texto do documento final da Rio+20 foi mal recebido pelas organizações não governamentais (ONGs) que acompanham o encontro.
A informação é publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 18-06-2012.
Para o Greenpeace, que divulgou nota sobre o assunto, "se adotado por completo, o texto (...) condenaria o mundo a um futuro de poluição, destruição e fraude". Segundo Daniel Mittler, diretor de Política do Greenpeace International, "não existe nenhuma ação no documento, nenhum compromisso, nada do futuro que queremos".
No mesmo tom, a Aliança do Norte pela Sustentabilidade (Anped), uma rede ONGs pró-sustentabilidade do Hemisfério Norte, lançou ontem o documento "O Futuro Que Queremos", o nome do texto oficial da Rio+20, a petição online "O Futuro Que Não Queremos" - uma referência explícita ao novo texto elaborado pelo Brasil, segundo Leonardo Rocha, porta-voz da Anped.
Segundo o Greenpeace, o novo texto não trata com a urgência temas como alterações climáticas, energia, desmatamento zero e proteção dos oceanos.
A ONG criticou também o enfraquecimento do compromisso financeiro dos países ricos com a transição para a economia sustentável. Um dos poucos pontos aproveitáveis do texto brasileiro, para o Greenpeace, é o plano de proteção das reservas marinhas.
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ONGs criticam nova versão de documento - Instituto Humanitas Unisinos - IHU