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A pobreza evangélica… Um sacramento!

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19 Novembro 2011

"Viver no espírito das Bem-aventuranças é o preço a pagar para assemelharmos a Cristo e, assim, fazê-lo encontrar e reconhecer por todos os estrangeiros que estão perto de nós."

A reflexão é de Raymond Gravel, sacerdote do Quebec, Canadá, publicada no sítio Culture et Foi, comentando as leituras deste domingo, Festa de Cristo Rei. A tradução é de Susana Rocca.

Eis o texto

Referências bíblicas:
1ª leitura: Ez 34,11-12.15-17
2ª leitura: 1 Co 15,20-26.28
Evangelho: Mt 25,31-46

Em 1925, o Papa Pio XI instituiu a festa de Cristo Rei, para terminar o ano litúrgico, celebrando Cristo, ressuscitado e glorificado. Desde 1970, acrescentou-se: Cristo, Rei do Universo para sublinhar a dimensão universal do reinado de Cristo, que se encontra na parábola do Evangelho de Mateus (Mt 25,31-46), porque, de acordo com esse evangelista, a parábola refere-se não somente aos cristãos, mas também a todas as nações. Essa terceira parábola de Mateus sobre o retorno ou a vinda de Cristo nos fala do julgamento que será aplicado não somente aos cristãos de todos os tempos, mas também a todos os povos, a todas as nações (Mt 25,32a).

1. A interpretação clássica e tradicional da parábola. No fim dos tempos, os cristãos serão julgados a partir dos três critérios que são representativos das necessidades mais elementares no Oriente antigo:

  1. A alimentação: "Eu tive fome… Tive sede…" (Mt 25,35ab).
  2. A inserção social: "Era um estrangeiro… Estava nu…" (Mt 25,35c-36a).
  3. A liberdade: "Eu estava doente… Eu estava em prisão…" (Mt 25,36bc).

Cada vez que os cristãos realizam um ato de caridade para aqueles e aquelas que sofrem fome, exclusão e escravidão, demonstram caridade para com Cristo mesmo que se identifica com os pobres, os excluídos, os feridos da vida, destas três categorias.

A interpretação está correta, mas é insuficiente; esta leitura da parábola levanta duas dificuldades:

  1. Da onde vem a surpresa dos cristãos que se fazem dizer, na hora do julgamento, que cada vez que alimentaram, aliviaram, acolheram, libertaram um pequeno, é a Cristo, a ele mesmo que alimentaram, aliviaram, acolheram e libertaram? O efeito de surpresa não se explica, porque todos os cristãos sabem disso: aquilo faz parte dos valores evangélicos e todos os cristãos são advertidos dos critérios que servirão ao julgamento.
  2. Quem são "esses pequenos que são os meus irmãos" (Mt 25,40)? Serão aqueles que se dizem explicitamente do Cristo? Ou melhor, todos os homens e todas as mulheres sem distinção?

2. Segunda interpretação da parábola. Esta interpretação não retira nada da primeira; apenas responde às dificuldades levantadas. Ao mesmo tempo, essa interpretação vai bem mais longe e é muito mais exigente: bem no início, Mateus precisa que são "todas as nações que serão reunidas na frente do rei" (Mt 25,32), e o rei agirá como um pastor, ou seja que dará prova de amor, de misericórdia, de justiça, de compaixão para com todas as ovelhas e, especialmente, as mais vulneráveis, as mais fracas, e as mais frágeis. Na primeira leitura de hoje, o profeta Ezequiel diz que Deus se ocupa de todas as ovelhas: "Buscarei a ovelha que estiver perdida, reconduzirei a que estiver desgarrada. Quanto à gorda e vigorosa, guardá-la-ei e apascentá-la-ei com o direito" (Ez 34,16).

Na parábola de Mateus, são todas as ovelhas de todas as nações que são reunidas. Significa que o julgamento em questão se dirige não aos cristãos, mas aos pagãos, a todas as nações. Isso explica o efeito de surpresa, quando se diz que cada vez que realizaram um gesto de caridade para com um pequeno, é para Cristo mesmo que eles o fizeram. Mas quem são estes pequenos da parábola chamados irmãos de Cristo? Sem dúvida, são os cristãos, os batizados, os discípulos de Cristo, aqueles e aquelas que se confiam nele.

3. As Bem-aventuranças aplicadas. Essa segunda interpretação é muito interessante, mas ela tem toda uma implicação… No fundo, para que os pagãos (todas as nações) possam encontrar Cristo e demonstrar caridade para com os pequenos que são os seus irmãos, devem encontrar os cristãos que têm fome e sede, cristãos que se tornaram estrangeiros, nus, doentes e em prisão… Esses cristãos, pelo seu testemunho de vida, vão permitir aos pagãos encontrar e reconhecer o Cristo Ressuscitado. Por conseguinte, a missão que é confiada aos cristãos, na parábola de Mateus, é viver as Bem-aventuranças, onde a pobreza é sacramentalizada: "Felizes os pobres, os afligidos, os que têm fome, os que têm sede, os pacificadores, os perseguidos…" (Mt 5,3-12).

O teólogo Charles Wackenheim escreveu: "Por conseguinte, são os cristãos com fome, com sede, os estrangeiros, os pobres, os doentes, os que estão em prisão, que são entregues, pode-se dizer, à misericórdia e ao amor fraternal dos outros". Pode-se acrescentar: sua salvação depende… Consequentemente, nós os cristãos somos responsáveis pela salvação dos outros, isto é, daqueles e daquelas que não conhecem o Cristo e que nunca não o encontraram. Se não vivemos o espírito das bem-aventuranças, somos um obstáculo à salvação dos estrangeiros. Isso se verificou na história ainda recente: quando Madre Teresa morreu, em seu funeral havia mais não cristãos do que cristãos; o que quer dizer que todos e todas eram capazes de reconhecer Cristo, após tê-lo encontrado através dela.

4. O degrau é elevado. Ser cristão é todo o contrário da facilidade; é muito exigente e poder-se-ia dizer que o degrau é elevado. Mas por que é assim? Penso que São Paulo, na sua 1ª carta aos Coríntios e na sua carta aos Romanos responde a isso. Hoje, na segunda leitura, ele nos diz que Cristo é o primeiro ressuscitado (1 Co 15,20), o que supõe que lá terão outros (nós). Se a morte veio por um homem chamado Adão, que representa a humanidade em sua fragilidade, a ressurreição veio por um outro homem: o Cristo, e, nele, todos reviverão: "Cada um, porém, na sua própria ordem: Cristo como primeiro fruto; depois, aqueles que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda" (1 Co 15,23).

São Paulo fala de nós os cristãos, de todos os tempos. Compara-nos com Cristo e Cristo se identifica conosco. E é por nós que somos os rostos de Cristo, é pelo nosso testemunho de vida que podemos interpelar os outros que nunca ouviram falar de Cristo. E se o julgamento das nações, dos pagãos é sobre os atos de caridade, de misericórdia, de justiça e de generosidade, realizados em relação aos pequenos que são irmãos e irmãs de Cristo, os cristãos de todos os tempos, precisam um mínimo de pobreza evangélica de modo que os pagãos possam ter a possibilidade de realizar tais gestos e, assim, encontrar e reconhecer o Cristo vivo. É dessa maneira que Deus se tornará "todo em todos" (1 Co 15,28), como tão bem diz são Paulo.

Finalmente, a pobreza em Mateus é sacramento de Cristo ressuscitado, isto é, sinal da sua presença no meio do mundo. Não é por nada que Mateus faz da pobreza a sua primeira bem-aventurança: "Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu" (Mt 5,3). Para nós, cristãos de hoje, que relemos essa parábola e que devemos proclamar uma Palavra de Deus hoje, precisamos lembrar, mais uma vez, de viver no espírito das Bem-aventuranças: é o preço a pagar para assemelharmos a Cristo e, assim, fazê-lo encontrar e reconhecer por todos os estrangeiros que estão perto de nós… Devemos, então, nos deixar converter pelas bem-aventuranças para cumprir efetivamente a nossa missão de discípulos do Ressuscitado.

 


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