07 Janeiro 2011
A advogada Patrícia Fukuma, do escritório Fukuma Advogados, negou que seja coautora do projeto de lei do líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), sobre a liberação do uso de sementes estéreis no Brasil. Em nota encaminhada ao site, a advogada afirma que "desconhece as razões pelas quais aparece" o seu nome no documento obtido pela reportagem.
A notícia é do Boletim da AS-PTA, 07-01-2011 e originalmente publicada pelo sítio Congresso em Foco, 22-12-2010.
De acordo com o documento, o nome de Patrícia Fukuma consta nas propriedades do arquivo do Projeto de Lei 5575/2009. O documento estava disponível para acesso público na página da Câmara até a publicação da reportagem do Congresso em Foco. O nome da advogada estava como a autora do documento.
"Reafirmo que não sou coautora do projeto de lei PL5575/2009, de autoria do deputado federal Cândido Vaccarezza, conforme explicado por mim à jornalista Renata Camargo ao longo de três curtas conversas telefônicas. Desconheço as razões pelas quais aparece o meu nome no documento obtido pela jornalista", diz.
Em conversa gravada na última segunda-feira (20), Patrícia afirmou que não era a única autora do projeto, mas que deu "alguns pitacos": "Não é inteiro de minha autoria".
A gravação contextualizada diz: "Na verdade, isso chegou para mim para eu dar uma olhada no projeto. Eu dei uma olhada e fiz algumas considerações. Eu realmente revi a parte da rotulagem e outras questões. Então não é inteiro de minha autoria. Eu fiz uma revisão, vamos dizer...", declarou.
Na nota, encaminhada ao site, Patrícia afirma também que não é, nem nunca foi, advogada da Monsanto. A advogada diz que seu nome não figura "em nenhum processo judicial em trâmite atualmente no Brasil e nos quais a empresa é parte". Em conversa gravada, a assessoria de imprensa da multinacional listou Patrícia como uma das "pessoas que atende a Monsanto em relação a esse tema". O escritório Fukuma Advogados, por telefone, também confirmou que o grupo atende a Monsanto. (...)
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Advogada nega autoria do PL Terminator e contradições ficam cada vez mais evidentes - Instituto Humanitas Unisinos - IHU