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França. Católicos se inclinam à extrema-direita nas eleições presidenciais

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20 Abril 2022

 

No primeiro turno das eleições presidenciais da França, candidatos da extrema-direita obtiveram 40% do voto católico, enquanto os candidatos mais à esquerda receberam uma votação mais modesta – Mélenchon, no entanto, dobrou sua votação entre católicos, se comparado às eleições de 2017.

 

A reportagem é de Bernard Groce e Xavier Le Normand, publicada por La Croix, 12-04-2022. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

Os eleitores católicos na França se voltaram mais radicalmente para a direita no primeiro turno das eleições presidenciais de 2022, contrastando como votaram cinco anos atrás.

Essa é a principal conclusão de uma pesquisa encomendada por La Croix, realizada no domingo, imediatamente após a votação.

No entanto, os candidatos de esquerda mantiveram um apoio modesto entre os fiéis, enquanto os muçulmanos votaram esmagadoramente em Jean-Luc Mélenchon, fundador do partido mais à esquerda França Insubmissa.

A participação eleitoral entre aqueles que se identificam como católicos foi de 78%. Cerca de 86% dos que assistem à missa regularmente lançam. Ambos os números superaram a participação de 75% de todos os eleitores registrados.

“Isso confirma que os católicos estão muito integrados à sociedade e também são mais velhos, com a taxa de participação aumentando com a idade”, disse Philippe Portier, ex-diretor do setor de religião do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França (CNRS).

De acordo com a pesquisa encomendada por La Croix, a maioria dos católicos votou em candidatos que variavam de plataformas centristas a plataformas de extrema-direita.

Emmanuel Macron, um centrista, que é situação, obteve 29% dos votos católicos (ele obteve 27,84% nacionalmente).

Marine Le Pen, a icônica candidata de extrema-direita do partido Reagrupamento Nacional, se saiu melhor com os eleitores católicos (27%) do que com o eleitorado geral (23,15%).

E Éric Zemmour, um nacionalista de extrema-direita, obteve 10% dos votos católicos, o que foi um pouco melhor do que os 7,07% que ele obteve no geral.

Valérie Pécresse, republicana de direita, recebeu 7% dos votos católicos, também superior à sua média nacional (4,78%).

Por outro lado, apenas 14% dos católicos votaram em Mélenchon, em comparação com 21,95% de todos os eleitores.

“Esta pesquisa confirma mais uma vez que os católicos votam massivamente à direita, sempre mais do que a média da sociedade francesa”, observa Portier.

 


Voto dos católicos no 1º turno das eleições francesas de 2022. Pesquisa Ifop encomendada por La Croix

16% dos fiéis regulares votaram em Zemmour, “a extrema-direita” da extrema-direita

 

Como é frequentemente o caso, houve uma diferença notável nos padrões de votação dos vários tipos de católicos; isto é, se eles praticam sua fé regularmente, ocasionalmente ou não.

Por exemplo, 25% dos fiéis regulares votaram em Macron. Mas o presidente se saiu melhor com aqueles que frequentam a igreja ocasionalmente (29%) ou não frequentam a igreja (31%).

Apenas 9% dos fiéis regulares votaram em Pécresse, o candidato republicano.

Curiosamente, os católicos votaram por uma porcentagem maior do que o eleitorado geral (40% em comparação com 32,4%) para os candidatos de extrema-direita – Le Pen, Zemmour e Nicolas Dupont-Aignan, do partido Levantar a França.

Até 40% dos fiéis regulares votaram em um dos três candidatos de extrema-direita. Eles representaram uma “votação excessiva” para Zemmour (16%) e uma “votação insuficiente” para Le Pen (21%).

A proporção se inverte entre os católicos não praticantes (7% para Zemmour e 29% para Le Pen).

 

Voto católico dividido entre Macron e extrema-direita

 

Na eleição presidencial de 2017, 55% dos fiéis regulares (em comparação com 20% de todos os que votaram) votaram em François Fillon, o candidato republicano de direita.

Apenas 12% foram para Le Pen, que obteve 21,6% dos votos nacionalmente.

Cinco anos depois, a pontuação da extrema-direita aumentou em detrimento do voto republicano e reflete uma radicalização do voto católico, principalmente entre os católicos praticantes.

“Há uma evolução muito clara entre os católicos que não hesitam mais em votar na extrema-direita. Uma barragem se rompeu”, disse Portier.

“Anteriormente, ser católico parecia representar uma espécie de obstáculo doutrinário para votar na extrema-direita, isso não é mais o caso”, observou ele.

Quando comparado com a eleição presidencial de 2012, o voto dos católicos praticantes para esses candidatos triplicou.

Portier disse que esta primeira rodada de votação revela uma “revolução político-cultural” dentro do eleitorado católico.

“Os órfãos de candidatos”, capazes de se encorporar a uma direita plural, votaram “dispersos”.

Ele disse que se a extrema-direita se beneficia mais do que as outras, é por causa da “recomposição” do catolicismo francês e da “afirmação” do que ele chama de “católicos por identidade”.

São aqueles para quem “ser católico não significa apenas ouvir os discursos do papa, mas também ser porta-voz de uma cultura anterior que se caracterizava por uma cultura cristã”.

 

O avanço de Mélenchon entre os fiéis regulares

 

E o voto católico de esquerda nesse contexto? Mesmo sendo minoria, está se mantendo.

Mélenchon recebeu 14% entre os católicos. Se somarmos esses votos aos do comunista Fabien Roussel (2%), da socialista Anne Hidalgo (2%) e do ecologista Yannick Jadot (3%), obtemos um voto católico de esquerda de 21%, e até 24% entre os frequentadores regulares da igreja.

Em 2017, os candidatos de esquerda como um todo atraíram 21% dos católicos e apenas 11% dos fiéis regulares.

Mélenchon mais que dobrou seu apoio nesta categoria, passando de 8% para 19%, resultado quase equivalente ao da população geral!

Mas o candidato mais à esquerda se saiu melhor entre os muçulmanos, recebendo 69% de seus votos.

Portier observou que o comparecimento de eleitores entre os muçulmanos não está no mesmo nível da população em geral, ou mesmo um pouco mais alto.

“São dados novos e muito interessantes sobre os processos de integração na sociedade”, disse.

“A partir de agora, os muçulmanos não podem mais ser vistos como às margens da sociedade”, acrescentou Portier.

Emmanuel Macron e Marine Le Pen, os dois mais votados, agora se enfrentarão no segundo turno em 24 de abril.

Será uma revanche da eleição de 2017, na qual Macron derrotou a candidata de extrema-direita por uma confortável margem de 66,10% a 33,9%.

Espera-se que a votação seja muito mais próxima desta vez.

 

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