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As freiras ativistas desafiam os gigantes das finanças que poluem

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22 Março 2022

 

Estão em uma missão em nome de Deus, e desta vez não é uma brincadeira. Por pelo menos dois motivos. Não só isso, as Irmãs da Misericórdia dos EUA estão realmente indo ao ataque contra o establishment financeiro de seu país, para forçá-lo a respeitar o meio ambiente, mas também porque essas freiras determinadas não precisam da ajuda de dois músicos fracassados como Jake Blues e seu irmão Elwood, para realizar o desígnio divino no planeta Terra.

 

A reportagem é de Paolo Mastrolilli, publicada por Repubblica, 19-03-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Para explicar melhor, vamos usar algumas manchetes do Financial Times, a Bíblia da comunidade empresarial internacional. O primeiro artigo, que apareceu em 15 de dezembro de 2019, dizia o seguinte: "As freiras culpam a BlackRock pelas mudanças climáticas".

O segundo é de 26 de janeiro passado, e explica: "JP Morgan luta contra as freiras e os ativistas, sobre as propostas para a transparência climática". Por que razão dois gigantes financeiros globais iriam brigar com uma congregação religiosa? Mas, principalmente, por que a notícia deveria adquirir tanta importância a ponto de atrair a atenção do Financial Times? A resposta, em ambos os casos, é um paradigma de como a nossa sociedade está mudando.

 

Em missão por nós

 

As Irmãs da Misericórdia foram fundadas na Irlanda em 1827 por Catherine McAuley para proteger e educar mulheres e meninas. Originalmente, deveria ser um grupo leigo de assistentes sociais, mas dado o sucesso de seu trabalho, o Arcebispo de Dublin as levou a se transformar em uma congregação religiosa. Em 1843 desembarcaram nos EUA, a convite do bispo de Pittsburgh, e da Pensilvânia rapidamente se expandiram para Nova York, Chicago, São Francisco. Hoje estão presentes em mais de 30 países e nos EUA contam com mais de três mil membros. A presidente é a irmã Patricia McDermott, que depois de ter ensinado inglês, jornalismo e religião nas escolas secundárias, tornou-se a chefe da congregação no Nebraska e depois a líder nacional.

 

A investigação

 

Assim, Patricia McDermott explica o que para ela é uma missão e pode se ler em seu site: "O aprendizado mais significativo do meu ministério de serviço à comunidade foi a constante consciência do dom do ofício. A minha atenção e confiança nesta energia sagrada me fundamenta. Vivo dentro de um espaço em profunda graça, onde a energia sagrada dentro e ao redor de mim me guia e dirige. Aprendi a conhecer este dom de maneiras pequenas e surpreendentes, e confio imensamente na integridade desta presença cheia de graça".

A missão continua sendo principalmente a da instrução, mas, atuando no coração do capitalismo global, as Irmãs da Misericórdia não podiam deixar de se interessar pelas finanças, sempre para maior glória de Deus. Então criaram o Mercy Investiment Services, que basicamente almeja multiplicar os pães e os peixes, ou seja, os recursos econômicos acumulados pela congregação, para, no entanto, realizar objetivos éticos. A sustentabilidade está no centro do projeto, com base nos ensinamentos do Evangelho, mas também naqueles do Papa Francisco. Assim, as freiras não se limitam a investir apenas em empresas que aplicam seus princípios, mas de acordo com a tradição já bem consolidada dos "ativistas", se intrometem em tudo o que não aprovam.

 

"Financiar a Destruição da Civilização"

 

Daí nasceu o ataque de 2019 à BlackRock, pois das 52 resoluções relacionadas ao clima, havia apoiado apenas seis. Em essência, as irmãs queriam que os cerca de US$ 7 trilhões administrados pelo fundo fossem colocados a serviço de empresas que respeitassem o empenho de combater o aquecimento global. A resposta não foi adequada e elas protestaram, colocando-se ao lado do ex-vice-presidente Gore, que havia questionado a BlackRock a "decidir se queria continuar financiando a destruição da civilização humana", como escreveu o Financial Times. Mas a história não terminou aí.

Em 26 de janeiro passado, o jornal financeiro voltou a contar as façanhas das Irmãs da Misericórdia, que desta vez se voltaram contra o JP Morgan, mais ou menos pelos mesmos motivos. Segundo o jornal, as irmãs apresentaram uma proposta para pedir ao banco que "adote este ano uma política para contribuir a garantir que seus financiamentos não contribuam para novas ofertas de combustíveis fósseis, incompatíveis com o cenário de emissões líquidas zero de gases de efeito estufa definido pela Agência Internacional de Energia". O banco se opôs, porque seriam propostas relativas à operacionalidade de "negócios comuns", que a SEC permite bloquear porque levariam à microgestão das decisões de business.

Quem já assistiu e adorou o filme The Blues Brothers, neste ponto já deve ter em mente a irmã Mary Stigmata, que recruta Jake e Elwood para arrecadar os US$ 5.000 necessários para salvar o orfanato onde cresceram. Os erros de perspectiva, porém, seriam dois, ambos bastante graves: primeiro, o dinheiro de que estamos falando é muito, mas muito maior; segundo, desta vez Jake e Elwood não são necessários. De fato, na presidência da Mercy Investment Services está Adrienne Crowe, que em outra vida fez o MBA em Berkeley e depois trabalhou por quase trinta anos no Bank of America, chegando ao cargo de vice-presidente sênior. Em outras palavras, não é realmente uma amadora que não sabe por onde começar quando se trata de ler um balanço. Se somarmos essa competência à determinação que nasce da fé, entende-se por que o Financial Times leva em conta dos ataques das Irmãs da Misericórdia, e por que suas reclamações também fazem tremer a BlackRock ou o JP Morgan.

 

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